A institucionalização de um órgão de “proteção” na primeira República brasileira

O Serviço de Proteção ao Índio e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN)

Autores

  • Helena Azevedo Paulo de Almeida Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v37n2.2024.75709

Resumo

O presente trabalho se dedica a analisar a institucionalização do primeiro órgão governamental responsabilizado pela promoção da inserção gradual das populações indígenas ao corpo nacional, durante a Primeira República brasileira. O então Serviço de Proteção ao Índio e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN) (criado em 1910) visava a identificação de povos indígenas e eventual reestruturação social de suas sociedades em prol da invisibilização de suas culturas e, posterior, realocação de suas populações como o texto propõe provar. O trabalho parte de um diálogo com as pesquisas de Manuela Carneiro da Cunha, Gersem Baniwa, Casé Angatu e Antônio Carlos de Souza Lima, para análise dos decretos que institucionalizaram o órgão, assim como o então Ministério da Agricultura e Serviço de Inspeção Agrícola.

Biografia do Autor

  • Helena Azevedo Paulo de Almeida, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

    Bacharel, licenciada e mestra em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Atualmente é doutoranda pela mesma instituição. É pesquisadora integrante do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM/UFOP), do Grupo de Pesquisa em História, Ética e Política (GHEP/NEHM/UFOP), do Laboratório de Ensino de História (LEHIS/UFOP), do Laboratório e Grupo de Estudos de História Política e das Idéias, da Universidade Federal do Espírito Santo (LEHPI/UFES) e da HuMANAS - Pesquisadoras em Rede, onde desenvolve pesquisa em História da Educação, História do Ensino de História, Ensino de História e Ensino de Temática Indígena. Desenvolveu pesquisas nas áreas de história da educação, história da sexualidade, arqueologia, educação a distância (EaD), educação patrimonial, história do Brasil colonial, história do Brasil imperial, história do Brasil republicano, ensino de história e temáticas indígenas. Tem experiência na área de História, Etno-história, ensino de História, ensino de História Indígena e arquivologia. Trabalhou no museu de Arqueologia e Etnologia Americana (MAEA/UFJF), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no Arquivo da Casa Setecentista de Mariana, sediado no Escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e mais recentemente na Universidade Federal de Ouro Preto como professora substituta, pelo departamento de História e como professora no Centro de Educação a Distância (CEAD-UFOP).

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Publicado

21-01-2025

Edição

Seção

Dossiê Espaço rural, populações tradicionais e políticas de Estado (séculos XIX-XXI)

Como Citar

A institucionalização de um órgão de “proteção” na primeira República brasileira: O Serviço de Proteção ao Índio e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN). (2025). Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 37(2), 325-353. https://doi.org/10.14393/cdhis.v37n2.2024.75709