A construção da memória de espaços
Montes Claros apresentada pelas capas da coleção sesquicentenária
DOI:
https://doi.org/10.14393/cdhis.v37n2.2024.72995Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar como o conceito cidade aparece nas fotografias que foram escolhidas para serem as capas dos livros da Coleção Sesquicentenária. Essa Coleção é uma coletânea de 15 títulos de livros de memorialistas que escreveram, em tempos variados, sobre assuntos, espaços e pessoas diversificadas sobre a cidade de Montes Claros. Assim, propomos aqui os seguintes questionamentos: Como as fotografias das capas da coleção Sesquicentenária apresentam Montes Claros? E como essas imagens constroem memória de cidade? Como metodologia de análise, comparamos as capas da coleção com as capas originais das obras, para observar se elas eram parecidas, e se nas primeiras apareciam o conceito de cidade. Esse exercício nos proporcionou entender que, nessas imagens, temos uma memória de cidade progressista, uma vez que registram espaços da área central de Montes Claros, onde o comércio é e era ativo e onde estão localizadas as instituições “progressistas” da cidade.