“Negando o racismo nas escolas”

o negacionismo histórico e os desafios para uma educação antirracista

Autores

  • Erika Bastos Arantes Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v34n2.2021.63438

Resumo

Muito tem se debatido – nos espaços acadêmicos, nas mídias e redes sociais – sobre o chamado negacionismo. No campo da História, os negacionismos podem ser equivocadamente confundidos com a revisão histórica própria da área e gerar consequências reais na sociedade, uma vez que produzem discursos que justificam a perspectiva ideológica da extrema direita, como temos assistido ocorrer no Brasil. Nas escolas, esses negacionismos históricos vêm produzindo uma série de impactos, que vão desde a crítica a livros didáticos considerados comprometidos com o discurso “de esquerda” e, por isso, propagadores de uma “história deturpada”, até a perseguição de professores acusados de doutrinação ideológica. Este artigo pretende propor uma discussão sobre como negacionismos difundidos atualmente no Brasil – mais especificamente relacionados à questão racial – impactam as escolas e lançam novos desafios à implementação da lei 10.639/03 e à luta por uma educação antirracista.

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Biografia do Autor

Erika Bastos Arantes, Universidade Federal Fluminense

Professora da área de Ensino de História no Departamento de História da UFF, polo Campos dos Goytacazes ((CHT).

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Publicado

31-12-2021

Como Citar

Arantes, E. B. (2021). “Negando o racismo nas escolas”: o negacionismo histórico e os desafios para uma educação antirracista. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 34(2), 73–98. https://doi.org/10.14393/cdhis.v34n2.2021.63438

Edição

Seção

Dossiê Revisionismos, negacionismos e usos políticos do passado