A Transmissão de Memórias e o Espaço Público

A Paisagem Cívica da FEB em Juiz de Fora

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v33n1.2020.55267

Resumo

Uma das principais características dos monumentos diz respeito, ao seu poder de perpetuação e evocação do passado em uma sociedade. Ao caracterizar esses marcos como elos entre o passado e o presente de um corpo social, as análises historiográficas sobre as narrativas, valores e símbolos que esses artefatos transportam, podem despertar reflexões sobre a construção de uma memória de um determinado grupo, bem como as disputas referentes à transmissão dessas memórias no espaço público. Portanto, tomando o espaço público da cidade de Juiz de Fora, localizada na zona da mata mineira, como centro da investigação, este artigo visa analisar os monumentos destinados a rememorar a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Além disso, interessa à presente reflexão as articulações, significados e disputas em torno da construção de uma memória coletiva da qual os monumentos analisados, são portadores.

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Biografia do Autor

Rodrigo Musto Flores, UFV

Possui graduação (licenciatura) pela Universidade Federal de Viçosa (2017) e mestrado em História e Patrimônio pela Universidade Federal de Viçosa (2019). Atualmente é professor de ensino básico em instituições públicas e privadas do estado de Minas Gerais e realiza pesquisas na área de Brasil República atuando, principalmente, com os seguintes temas: História, Memória, Força Expedicionária Brasileira, análises sobre a construção e os usos dados às narrativas de memória e a relação entre as instituições militares e a sociedade.

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Publicado

24-06-2020

Como Citar

Musto Flores, R. (2020). A Transmissão de Memórias e o Espaço Público: A Paisagem Cívica da FEB em Juiz de Fora. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 33(1), 219–245. https://doi.org/10.14393/cdhis.v33n1.2020.55267

Edição

Seção

Artigo Livre