A Memória e a Experiência no Museu da Maré

Uma Narrativa de Resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v33n1.2020.55127

Resumo

O Museu da Maré foi inaugurado em 2006 no Complexo da Maré, o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. O presente artigo pretende discutir a rearticulação da memória como uma ação de resistência da comunidade, efetivada pela exposição de inauguração do museu chamada “Os Tempos da Maré”, e da ação do CEASM como um movimento social que encontrou no campo de disputas da memória um espaço de valorização da comunidade e uma forma de luta contra o esquecimento de suas histórias, reabrindo um passado para novas narrativas que valorizam a experiência social da comunidade e iluminam o presente com novas possibilidades, ressignificando os símbolos da favela. Para essa discussão serão articulados os conceitos de memória e experiência trabalhados pelos autores Huyssen (2000) e Benjamin (1987).

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Biografia do Autor

Luciana Mendes dos Santos, Universidade do Estado de Santa Catarina

Atualmente, é doutoranda pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) no Programa de Pós-graduação em História e bolsista CAPES-DS. Mestra em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2017), realizou sua graduação em História pela Universidade de São Paulo (2009). Tem experiência na área de educação em museus, produção cultural e em ensino de história na educação básica. Na área de pesquisa em história, seu trabalho está voltado para o estudo do patrimônio cultural e de museus comunitários, bem como a formação de políticas culturais no Brasil, movimentos sociais e democratização cultural.

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Publicado

24-06-2020

Como Citar

Santos, L. M. dos. (2020). A Memória e a Experiência no Museu da Maré: Uma Narrativa de Resistência. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 33(1), 120–140. https://doi.org/10.14393/cdhis.v33n1.2020.55127

Edição

Seção

Dossiê Patrimônio Cultural, lugares de memória e usos do passado