Patrimônio Arqueológico Indígena no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba-MG
Ações de Preservação e Proteção de Acervos no Ambiente da Universidade Federal de Uberlândia
DOI:
https://doi.org/10.14393/cdhis.v33n1.2020.55120Resumo
Nas sociedades democráticas recentes o entendimento e a salvaguarda do patrimônio cultural passam pelo exercício da cidadania, já que os conhecimentos, as inovações e as práticas orientadas pelas tradições são apropriadas pelos diversos grupos sociais. A Arqueologia, enquanto campo da ciência que estuda os vestígios materiais da ação humana e seus patrimônios culturais, fornece elementos para estabelecer a ligação entre gerações passadas e futuras e, por isso, colabora com a incorporação de um conjunto de expressões materiais à memória local, regional e nacional. No Brasil, o patrimônio arqueológico, quando manejado de forma consciente, pode fazer com que os vestígios arqueológicos passem a ser reconhecidos pela população como parte de sua história e, consequentemente, valorizados, podendo gerar desdobramentos preservacionistas. Essa perspectiva está diretamente relacionada ao papel que os museus possuem, pois são espaços onde se aglutinam os processos do trabalho humano e seu contexto. Nesse sentido, os museus atuam como sistemas de comunicação que servem ao estabelecimento da interação da comunidade com os processos e com os produtos culturais. Com base nisso, o artigo pretende apresentar um panorama inicial das ações movidas por um grupo de pesquisadores das áreas de Arqueologia, Antropologia e História Indígena para criar um espaço público de preservação do patrimônio arqueológico indígena no Triângulo Mineiro.