Os Lotófagos da Odisseia ou sobre o esquecimento do retorno

Autores

  • Lorena Lopes da Costa

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n2.2017.41684

Resumo

O atual momento brasileiro, de grave crise política, duvida da utilidade do conhecimento sobre o passado, levando muitos de nós, historiadores e historiadoras, a questionarmos o significado e o modo de fazermos História. Nesse sentido, valendo-me especialmente da Odisseia, mas também da discussão de Jeanne-Marie Gagnebin sobre o testemunho e ainda do relato de Primo Levi sobre Auschwitz, permito-me fazer uma reflexão alegórica sobre o que é narrar o passado, bem como sobre o público com quem desejamos compartilhar tal conhecimento. A discussão centra-se na noção de xenía, uma vez que estabelecemos uma relação dupla com aqueles que recebem nosso trabalho, os quais, dependendo exatamente da forma com que nos recebem, podem ou não pôr em xeque nossa tarefa.

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Biografia do Autor

Lorena Lopes da Costa

Professora Adjunta de Teoria da História na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

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Publicado

12-04-2018

Como Citar

Costa, L. L. da. (2018). Os Lotófagos da Odisseia ou sobre o esquecimento do retorno. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 30(2). https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n2.2017.41684

Edição

Seção

Dossiê