Gênero e travestilidade nas telas de cinema: a trajetória de Claudia Wonder em filme documentário

Autores

  • Stella Maris Scatena Franco Universidade de São Paulo
  • Natania Neres da Silva Universidade de São Paulo
  • Julia Glaciela Silva Oliveira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n1.2017.40847

Palavras-chave:

Cinema, Gênero, Travestilidade, Militância, Claudia Wonder.

Resumo

O presente artigo visa analisar o documentário Meu amigo Cláudia, dirigido por Dácio Pinheiro, que retrata a trajetória da artista e travesti Cláudia Wonder. Lançado em 2009, o documentário percorre a vida de Wonder entre os anos de 1970 e 2000, passando, assim, pelas mudanças na conjuntura política, social e cultural vivenciada pelo país nestas quatro décadas. Neste aspecto, em um primeiro momento, tratamos da produção do longa-metragem e seu caráter biográfico, atentando-nos para as construções e representações que o gênero documentário faz da história e da personagem retratada. Na sequência, abordamos como os contextos cultural, político e social do país são expostos pelo filme, sobretudo no que concerne à esfera artística e às questões de gênero e sexualidade. Por fim, discutimos como o documentário apresenta a multiplicidade artística de Cláudia Wonder e de que maneira sua performatividade corporal ambígua, em termos de gênero e sexo, é trabalhada no filme.

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Publicado

28-12-2017

Como Citar

Franco, S. M. S., da Silva, N. N., & Oliveira, J. G. S. (2017). Gênero e travestilidade nas telas de cinema: a trajetória de Claudia Wonder em filme documentário. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 30(1). https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n1.2017.40847

Edição

Seção

Dossiê