Gênero e travestilidade nas telas de cinema: a trajetória de Claudia Wonder em filme documentário
DOI:
https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n1.2017.40847Palavras-chave:
Cinema, Gênero, Travestilidade, Militância, Claudia Wonder.Resumo
O presente artigo visa analisar o documentário Meu amigo Cláudia, dirigido por Dácio Pinheiro, que retrata a trajetória da artista e travesti Cláudia Wonder. Lançado em 2009, o documentário percorre a vida de Wonder entre os anos de 1970 e 2000, passando, assim, pelas mudanças na conjuntura política, social e cultural vivenciada pelo país nestas quatro décadas. Neste aspecto, em um primeiro momento, tratamos da produção do longa-metragem e seu caráter biográfico, atentando-nos para as construções e representações que o gênero documentário faz da história e da personagem retratada. Na sequência, abordamos como os contextos cultural, político e social do país são expostos pelo filme, sobretudo no que concerne à esfera artística e às questões de gênero e sexualidade. Por fim, discutimos como o documentário apresenta a multiplicidade artística de Cláudia Wonder e de que maneira sua performatividade corporal ambígua, em termos de gênero e sexo, é trabalhada no filme.Downloads
Publicado
28-12-2017
Edição
Seção
Dossiê
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Gênero e travestilidade nas telas de cinema: a trajetória de Claudia Wonder em filme documentário. (2017). Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 30(1). https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n1.2017.40847