Que bom te ver viva: luta armada e repressão a partir de uma perspectiva de gênero

Autores

  • Marina Cavalcanti Tedesco Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n1.2017.40824

Palavras-chave:

Feminismo, Brasil, Ditadura, Cinema, Que bom te ver viva.

Resumo

No Brasil, como em boa parte dos países latino-americanos, a emergência da segunda onda do feminismo coincidiu com a luta armada contra as ditaduras recém-instauradas na região - e, consequentemente, com a sua repressão. Contrariando seu "destino" de gênero, muitas mulheres pegaram em armas, e não raras vezes foram punidas por esta dupla transgressão. No ano das primeiras eleições diretas para presidente desde o golpe civil-militar de 1964, Lúcia Murat lança Que bom te ver viva, filme que alterna depoimentos de ex-presas políticas que, assim como ela, foram torturadas nos anos 1970, e uma personagem ficcional que passou pela mesma situação. Neste artigo faremos um retrospecto da segunda onda do feminismo brasileiro e suas principais questões, suas (des)articulações com a luta contra a ditadura militar, e seguiremos refletirmos como elas aparecem na obra de Murat, tanto em seu nível documental quanto no ficcional.

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Publicado

27-12-2017

Como Citar

Tedesco, M. C. (2017). Que bom te ver viva: luta armada e repressão a partir de uma perspectiva de gênero. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 30(1). https://doi.org/10.14393/cdhis.v30n1.2017.40824

Edição

Seção

Dossiê