Vincent van Gogh: cinco retratos de uma família como crônica de seu tempo

Autores

  • Felipe Sevilhano Martinez

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v27i2.32624

Resumo

Em 1888, após morar dois anos com seu irmão Theo van Gogh em Paris, o pintor holandês Vincent van Gogh parte para Arles, no sul da França. Cansado da vida agitada da grande cidade, e após certo desgaste na relação com seu irmão, van Gogh procura paz e inspiração na pequena e luminosa cidade na região da Provença. Em Arles, sintetiza, de maneira própria, as tendências de vanguarda com que teve contato em Paris; também conhece Joseph Roulin, carteiro e pai de uma família composta por cinco membros, que servirão como modelo para o pintor em diversos retratos pintados durante o ano de 1888. Cinco desses retratos, anunciados em carta enviada a seu irmão em dezembro do mesmo ano, compõem uma série que dialoga entre si e são tema deste artigo. Tais retratos em grupo constituem uma crônica da época em que o pintor vivia, e serão comparados com sua produção anterior quando pintava figuras chamadas "tipos" e não propriamente retratos. Antes de abordar os cinco retratos mencionados, serão explorados outros aspectos da vida e da obra de van Gogh, para que melhor se compreenda a posição que tais obras ocupam em sua produção pictórica.

Palavras-chave: Van Gogh. Retrato. Pintura.

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Biografia do Autor

Felipe Sevilhano Martinez

Felipe Sevilhano Martinez é mestre em História da Arte pela Unicamp, onde defendeu dissertação sobre os cinco quadros de Vincent van Gogh presentes no acervo do Museu de Arte de São Paulo.

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Publicado

18-12-2015

Como Citar

Martinez, F. S. (2015). Vincent van Gogh: cinco retratos de uma família como crônica de seu tempo. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 27(2). https://doi.org/10.14393/cdhis.v27i2.32624

Edição

Seção

Dossiê: Retratos