Retratos de Erasmo: sobre os enraizamentos sociais do humanismo erasmiano

Autores

  • Rui Luis Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v27i2.32619

Resumo

Este artigo procura, a partir de uma análise de algumas das representações pictóricas dedicadas a Erasmo de Rotterdam, investigar os principais fatores que dão conta da fortuna e do alcance do humanismo erasmiano. Dedica-se atenção, em especial, à habilidade com que Erasmo construiu e operou redes de relacionamento que incluíam não apenas a "república das letras" (respublica litterarum), mas também os centros decisórios do poder e os meandros do nascente mercado editorial, numa dinâmica que deu ao humanismo erasmiano condições, ao mesmo tempo, de se resguardar de críticos numa época especialmente delicada e de servir de abrigo para "heterodoxos" de vários matizes.

Palavras-chave: Erasmo de Rotterdam. Humanismo erasmiano. Redes de relacionamento. Países Baixos. Império. Ortodoxia. Heterodoxia.

Biografia do Autor

  • Rui Luis Rodrigues
    Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo e professor de História Moderna no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Publicado

18-12-2015

Edição

Seção

Dossiê: Retratos

Como Citar

Retratos de Erasmo: sobre os enraizamentos sociais do humanismo erasmiano. (2015). Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 27(2). https://doi.org/10.14393/cdhis.v27i2.32619