A ninfa, uma criatura da sobrevivência
DOI:
https://doi.org/10.14393/cdhis.v27i1.29869Resumo
Em Ninfa moderna: essaisurledrape tombe, 2002, Georges Didi-Hubermanabordou o erótico, a sensualidade, o desejo dessas divindades menores sem poder institucional. Como ponto de partida, como imagem e como montagem,tomouas figuras femininas da Antiguidade e do Renascimento. Para o historiador da arte e filósofo francês, a ninfa, como a aura benjaminiana, declinou com os tempos modernos. Didi-Huberman problematiza e observa duas sutis facetas dessa imagem, desse declínio: o drapeado e a queda. O livro perpassou a encarnação renascentista da ninfa, numa sexualidade que não se reflete, mas se transfigura num corpo inclinado, que para o teórico, significa sua queda. Se na Antiguidade a ninfa fora majoritariamente apresentada em sua verticalidade, ela triunfa horizontalmente no Renascimento, onde se deita. O movimento foi primordial na análise de Didi-Huberman, sobre sua ninfa moderna.Downloads
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Publicado
13-04-2015
Como Citar
Campos, D. Q. (2015). A ninfa, uma criatura da sobrevivência. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 27(1). https://doi.org/10.14393/cdhis.v27i1.29869
Edição
Seção
Resenha