Arte bruta, arte virgem e loucas - morte ao vínculo ou prolongação do legado?

Autores

  • Luís Felipe Ferro universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v26i2.27074

Palavras-chave:

Saúde mental. Reabilitação psicossocial. Arte e saúde.

Resumo

Em meados do século XX observou-se grande destaque das obras plásticas produzidas por internos de hospitais psiquiátricos, revelando artistas, terapeutas, obras de arte e formas de atuação na saúde mental daquela época. Críticas de arte foram elaboradas para procurar compreender esta produção. Uma relação estreita aconteceu entre arte e saúde mental naquele momento. No entanto, algumas perguntas podem ser feitas: Será que essa relação permaneceu intacta até os dias de hoje? A produção crítica da arte ainda apreende apuradamente as obras plásticas realizadas por indivíduos com transtornos mentais? Trabalhando a partir destas questões, o presente artigo situa atuais questionamentos no campo da saúde mental, em particular quanto à reabilitação psicossocial, visando afirmar a necessidade da atualização da crítica de arte para uma compreensão mais adequada desta produção. A arte virgem, arte bruta, incomum, se tornam aqui conceitos obsoletos para enxergar a pluralidade das produções realizadas por indivíduos com transtornos mentais.

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Publicado

11-07-2014

Como Citar

Ferro, L. F. (2014). Arte bruta, arte virgem e loucas - morte ao vínculo ou prolongação do legado?. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 26(2). https://doi.org/10.14393/cdhis.v26i2.27074

Edição

Seção

Artigos