A pesca do pirarucu: o Integralismo e o seu lugar na memória social construída durante o Estado Novo

Autores

  • Rogério Lustosa Victor UFG

DOI:

https://doi.org/10.14393/cdhis.v24i2.13276

Palavras-chave:

Integralismo, Estado Novo, memória social.

Resumo

Esse artigo parte da tensa relação entre o movimento integralista e a constituição do Estado Novo para, então, localizar o Integralismo como inimigo da ditadura Vargas. A partir da análise das matérias publicadas na grande imprensa, no período de 1937 a 1945, acerca do Integralismo, já inimigo político de Vargas, inferimos que, naquele período, embora aparentemente apenas relatando os fatos, o que a imprensa fez foi partilhar dos mecanismos de propaganda política por meio dos quais o Estado Novo buscou legitimar o seu poder. Nesse processo, os adversários da ditadura não foram poupados e o Estado foi capaz de cunhar representações que ficaram marcadas na memória social. Aos integralistas, coube a pecha de golpistas, risíveis, fanáticos e patéticos.

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Biografia do Autor

Rogério Lustosa Victor, UFG

Doutorando em História na UFG Autor dos livros: O integralismo nas águas do lete: história, memória e esquecimento (PUC, 2005) e Visões do mundo contemporâneo (

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Publicado

08-03-2012

Como Citar

Victor, R. L. (2012). A pesca do pirarucu: o Integralismo e o seu lugar na memória social construída durante o Estado Novo. Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 24(2). https://doi.org/10.14393/cdhis.v24i2.13276

Edição

Seção

Dossiê: Cultura e Política no Brasil República: entre práticas e representações