Intolerância étnica e racial: o pensamento eugenista noBrasil e o ideal de "purificaçãoâ€? das raças
DOI:
https://doi.org/10.14393/cdhis.v1i37.1219Resumo
Pensar a intolerância em toda a sua complexidadefaz-se necessário pensá-la enquanto um conceitohistórico que carrega as marcas de seu tempo.Atualmente, por exemplo, seu exercício se dá deforma mais sutil, pois o discurso cria a idéia de quealgumas questões históricas, tão calejadas pelotempo, já foram resolvidas. Discute-se aconstrução de um espaço social e de socializaçãopara os homossexuais, direitos adquiridos para osnegros e afro-descendentes, igualdade entrehomens e mulheres no mercado de trabalho, etc.No entanto, na prática, essas questões nãoparecem refletir exatamente o que estáassegurado. O Brasil, principalmente na primeirametade do século XX, a intolerância contra osnegros ainda era mais acentuada. Eram vistoscomo uma raça inferior que era vista comoresponsável pelo atraso da sociedade. Nessesentido, este artigo discute a forma como opensamento eugenista procurou resolver essaquestão através de uma proposta intolerante debranqueamento dos povos.Downloads
Publicado
09-12-2008
Edição
Seção
Arquivo, Documento e Memória
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Intolerância étnica e racial: o pensamento eugenista noBrasil e o ideal de "purificaçãoâ€? das raças. (2008). Cadernos De Pesquisa Do CDHIS, 1(37). https://doi.org/10.14393/cdhis.v1i37.1219