Os grandes eventos e a crise internacional: a experiência da Expo de Milão 2015
Resumo
Se na segunda metade do século XIX os grandes eventos têm sido uma oportunidade de inovação arquitetônica e expansão urbana, a partir dos anos noventa do século XX os grandes acontecimentos e as obras-evento assumiram o papel de alavanca para a promoção e a realização de complexas operações de transformação das cidades-sede na etapa pós-industrial do seu desenvolvimento.
A crise global, que eclodiu em 2008 e ainda em andamento, parece ter minado a associação, além disso não óbvia, "grandes eventos - desenvolvimento territorial", causando muitas dificuldades para as cidades que, como Milão com a Expo 2015, havia promovido anteriormente sua candidatura para sediar um grande evento e agora sofre com o peso da organização e realização de um grande evento em um contexto geral de recursos cada vez mais escassos.
Com particular referência ao caso milanês, este artigo salienta a necessidade de se identificar novos caminhos de desenvolvimento para a cidade, concebida na sua dimensão metropolitana regional, reconhecendo mais uma vez nos grandes eventos uma potencialidade para repensar políticas, planos e projetos territoriais realmente capazes de combinar os objetivos de competitividade e de sustentabilidade.
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