A condição socioespacial do/no centro histórico de Fortaleza em tempos de pandemia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/BGJ-v12n2-a2021-67744

Resumo

A pandemia provocada pelo Novo Corona vírus que se manifestou em nível planetário gerou numerosos problemas sanitários, políticos, econômicos e, principalmente, sociais. Diante disso, muitos esforços vêm sendo empreendidos para desacelerar os casos de infecção pelos países e cidades, impactando diretamente na presença física dos citadinos nos espaços públicos e nas áreas centrais. O artigo tem como objetivo analisar os usos, as percepções, os sentimentos e as motivações das pessoas que frequentam o centro histórico de Fortaleza, capital do estado do Ceará, durante o contexto pandêmico. Foram aplicadas 100 (cem) enquetes em cinco praças consideradas históricas do centro da cidade, a saber: a Praça do Ferreira, a Praça dos Leões, a Praça José de Alencar, a Praça Coração de Jesus e mediações do Passeio Público. A partir dos dados coletados em campo, buscou-se compreender quais as relações, os vínculos afetivos e históricos-identitários e as percepções desses respondentes com relação ao centro histórico e os impactos evidenciados em seus percursos e experiência socioespacial urbana em tempos de pandemia, especialmente em dias que antecederam o segundo lockdown no estado do Ceará.

Palavras-chave: Centro histórico de Fortaleza; Pandemia; Espaços públicos; Experiência urbana; Lockdown.

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Biografia do Autor

Edilson da Silva Porto Neto, Universidade Estadual do Ceará

Bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Geografia na Universidade Estadual do Ceará (ProPGeo - UECE).

Wagner Vinícius Amorin, Universidade Estadual do Ceará

Possui graduação em Geografia - Licenciatura Plena (2007) e Bacharelado (2008) - e Especialização em Ensino de Geografia (2008) pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); Mestrado em Geografia (2011) pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) Julio de Mesquita Filho, campus de Presidente Prudente/SP; Doutorado em Geografia (2015) na mesma universidade, com pesquisa concernente à produção do espaço urbano, produção imobiliária, reestruturação urbana e reestruturação da cidade, a partir dos exemplos das cidades médias de Londrina e Maringá/PR. Desenvolve e orienta pesquisas na área de Geografia Urbana, na perspectiva da produção do espaço urbano e especificamente voltadas aos temas da segregação residencial e fragmentação socioespacial, habitação, mercado imobiliário, planejamento urbano, cidades médias, e cidade e espaço urbano no ensino de Geografia.

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Publicado

2021-12-27

Como Citar

DA SILVA PORTO NETO, E.; AMORIN, W. V. A condição socioespacial do/no centro histórico de Fortaleza em tempos de pandemia. Brazilian Geographical Journal, Ituiutaba, v. 12, n. 2, p. 79–97, 2021. DOI: 10.14393/BGJ-v12n2-a2021-67744. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/braziliangeojournal/article/view/67744. Acesso em: 23 jul. 2024.