Cluster analysis identified rainfall homogeneous regions in Tocantins state, Brazil

José Francisco de Oliveira-Júnior; Fábio Miranda Gomes Xavier; Paulo Eduardo Teodoro; Givanildo de Gois; Rafael Coll Delgado

doi:10.14393/BJ-v33n2-32739

Autores

José Francisco de Oliveira-Júnior Departamento de Ciências Ambientais - DCA, Instituto de Florestas - IF e Universidade Federal Rural do Rio de janeiro -UFRRJ
Fábio Miranda Gomes Xavier Departamento de Ciências Ambientais - DCA, Instituto de Florestas - IF e Universidade Federal Rural do Rio de janeiro -UFRRJ;
Paulo Eduardo Teodoro
Givanildo de Gois Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais e Florestal- PPGCAF, Instituto de Florestas - IF e Universidade Federal Rural do Rio de janeiro -UFRRJ
Rafael Coll Delgado Departamento de Ciências Ambientais - DCA, Instituto de Florestas - IF e Universidade Federal Rural do Rio de janeiro -UFRRJ

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v33n2-32739

Palavras-chave:

Precipitação mensal, Variabilidade espacial, Variabilidade temporal, algoritmo de Ward

Resumo

A identificação de regiões homogêneas quanto a chuva mensal é relevante no planejamento
agrícola, sobretudo no que diz respeito à instalação de culturas. Assim, o objetivo deste estudo foi aplicar a análise de agrupamento (AA) em conjunto com o algoritmo de Ward para identificar regiões homogêneas no Estado do Tocantins. Dados de precipitação mensal de 34 estações (locais) do Tocantins, de 1976 a 2012, foram obtidos do banco de dados da Agência Nacional de Águas, Instituto Nacional de Meteorologia e Serviço Meteorológico do Brasil. Assim, foram formadas 408 séries temporais (12 meses x 34 locais) em que foi aplicada a técnica AA em conjunto com o algoritmo de Ward. Foram identificadas três regiões homogenias quanto a precipitação mensal. O grupo 1, localizado no extremo-norte do estado, possui valores médios intermediários (135.58 mm) aos outros grupos. O grupo 2 apresentou a maior variância
(13,543.68 mm²) e maior média (162.19 mm) para o período de estudo. Por outro lado, o grupo 3 possui a menor média pluviométrica (117,93 mm) dentre os grupos homogêneos. A separação dos grupos seguiu um alinhamento Norte-Sul, o que sugere que a latitute é o fator fisiográfico que mais influência na ocorrência da precipitação mensal no Estado do Tocantins.