Subjetividade e paisagem sonora, motocicletas e música
DOI:
https://doi.org/10.14393/artc-v26-n48-2024-75976Palabras clave:
heavy metal, guitarra, motocicletaResumen
O artigo analisa o jogo entre primeiro plano e plano de fundo no heavy metal. Começa com uma analogia relativa aos bebês, segue com a retomada do conceito de anafones sonoros e da ideia de figura-fundo como melodia-acompanhamento e, por fim, chega ao gênero em estudo. O que está em jogo é a relação entre cultura e subjetividade, como ela se expressa através do som, mais especificamente quanto ao tipo de arquétipo que passou a ser comum no pós-guerra entre jovens pobres do sexo masculino: o motoqueiro solitário. O argumento sustentado aqui é o de que existe uma relação entre a posição desse motoqueiro e a posição da guitarra no metal. Um contexto histórico que propiciava a esses jovens comprar motos por um preço acessível também favoreceu a criação de uma música análoga, por meio da qual esses jovens se apropriavam do barulho urbano que geralmente os dominava.
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