Subjetividade e paisagem sonora, motocicletas e música

Autores

  • Philip Tagg

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v26-n48-2024-75976

Palavras-chave:

heavy metal, guitarra, motocicleta

Resumo

O artigo analisa o jogo entre primeiro plano e plano de fundo no heavy metal. Começa com uma analogia relativa aos bebês, segue com a retomada do conceito de anafones sonoros e da ideia de figura-fundo como melodia-acompanhamento e, por fim, chega ao gênero em estudo. O que está em jogo é a relação entre cultura e subjetividade, como ela se expressa através do som, mais especificamente quanto ao tipo de arquétipo que passou a ser comum no pós-guerra entre jovens pobres do sexo masculino: o motoqueiro solitário. O argumento sustentado aqui é o de que existe uma relação entre a posição desse motoqueiro e a posição da guitarra no metal. Um contexto histórico que propiciava a esses jovens comprar motos por um preço acessível também favoreceu a criação de uma música análoga, por meio da qual esses jovens se apropriavam do barulho urbano que geralmente os dominava.

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Biografia do Autor

Philip Tagg

Lecionou em várias universidades, entre as quais a Leeds Beckett University e a University of Salford/United Kingdom. Autor, entre outros livros, de Music‘s meanings: a modern musicology for non-musos. New York-Huddersfield: Mass Media Music Scholars’ Press, 2012.

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Publicado

30-06-2024

Como Citar

Tagg, P. (2024). Subjetividade e paisagem sonora, motocicletas e música. ArtCultura, 26(48), 23–40. https://doi.org/10.14393/artc-v26-n48-2024-75976

Edição

Seção

Dossiê – Veredas: História & Música Popular