Novas experiências históricas ligadas à censura teatral
DOI:
https://doi.org/10.14393/artc-v25-n47-2023-73182Resumen
Arte social e coletiva, da alteridade e da presença, o teatro sempre provocou apreensão junto aos poderes constituídos. Em função disso, intervir sobre a circulação da informação propiciada pelos tablados foi considerada uma atividade imprescindível na manutenção do controle sobre a sociedade em diferentes contextos. Não à toa o teatro foi definido por Almeida Garrett, primeiro presidente do Conservatório Real de Lisboa, órgão oficial de censura teatral de Portugal no século XIX, como “o livro dos que não têm livros”, “uma verdadeira biblioteca popular, que deve ser feita com mais escrupulosa seleção do que outra, porque tem mais leitores, e em geral menos instruídos”.
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Citas
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