Na intimidade da casa-grande: os trânsitos editoriais de Casa-grande & senzala na correspondência de Gilberto Freyre (1933-1966)
DOI:
https://doi.org/10.14393/artc-v25-n46-2023-71185Palabras clave:
Casa-grande & senzala, Gilberto Freyre, edição e traduçãoResumen
Ao longo dos seus 90 anos de publicação, Casa-grande & senzala percorreu várias e distintas trajetórias editoriais, tanto no Brasil como no exterior. Junto às inovações e qualidades inerentes ao texto de Gilberto Freyre, a ação de editores e outros mediadores foi decisiva para que o livro encontrasse sucesso nos meios intelectuais em que apareceu, particularmente entre as décadas de 1930 e 1960. Essa dimensão, em geral pouco considerada pelos estudos a seu respeito, é o tema deste artigo, que, a partir das impressões expressas pelo próprio Freyre em sua correspondência, discute como encontros, desencontros, tensões e percalços marcaram a circulação e os trânsitos de suas edições brasileiras e estrangeiras no período em que consagrou-se como uma obra de caráter “universal”.
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