A “Epopeia Gilgamesh” é uma epopeia?

Autores/as

  • Jacyntho Lins Brandão

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v21-n38-2019-50156

Palabras clave:

poema de gilgá-mesh, épica grega, autobiografia em terceira pessoa

Resumen

Uma vez que o poema de Gilgámesh existiu em seu próprio mundo, tanto quanto no nosso, este artigo discute e pertinência de aplicar-lhe o rótulo de épico. Do ponto de vista moderno, essa classificação depende da aproximação com a épica grega arcaica e responde à necessidade de situar o texto num conjunto de gêneros conhecidos, orientando sua recepção. Da perspectiva babilônica antiga, o rótulo épico parece inadequado e proponho que se entenda o poema como a contraparte literária de um narû, do que se chama “autobiografia em terceira pessoa”.

 

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Biografía del autor/a

Jacyntho Lins Brandão

Doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (USP). Professor da Faculdade de Letras e do Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Autor, entre outros livros, de Antiga musa: arqueologia da ficção. 2. ed. Belo Horizonte: Relicário, 2015.

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Publicado

2019-06-12

Cómo citar

Lins Brandão , J. . (2019). A “Epopeia Gilgamesh” é uma epopeia? . ArtCultura, 21(38), 9–24. https://doi.org/10.14393/artc-v21-n38-2019-50156

Número

Sección

Dossiê: História & poesia épica