O período regencial e o clima histórico melancólico: pessimismo e esperança na poesia de Gonçalves de Magalhães

Autores

  • Marcelo de Mello Rangel

Resumo

Analisamos o livro de poesias de Gonçalves de Magalhães, Suspiros poéticos e saudades, publicado em Paris em 1836. Nosso argumento fundamental é o de que Magalhães evidenciou e intensificou o "clima histórico" caracterizado pela melancolia próprio à modernidade e ao Sattelzeit e, em nosso caso, ao período regencial (1831-1840). Enfim, veremos que Magalhães e os primeiros românticos em geral experimentaram a modernidade e sua aceleração radical, intensificando o seu "clima histórico" específico, o da melancolia, determinado (a) pelo que podemos chamar de oscilação sentimental entre certo otimismo e esperança, por um lado, e pessimismo e desesperança, por outro, e (b) pela insistência em projetos positivos, mesmo que estes nascessem, por sua vez, de uma profunda desconfiança no que tange à sua consecução.

palavras-chave: Gonçalves de Magalhães; romantismo; clima histórico.

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Biografia do Autor

Marcelo de Mello Rangel

Doutor em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professor do Departamento de História e do Programa de Pósgraduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

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Publicado

2015-02-26

Como Citar

Rangel, M. de M. (2015). O período regencial e o clima histórico melancólico: pessimismo e esperança na poesia de Gonçalves de Magalhães. ArtCultura, 15(26). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/29144

Edição

Seção

Artigos