Pintura de história em debate: a crítica de arte no Salão de Paris de 1861

Autores

  • Ana Maria Tavares Cavalcanti

Resumo

Quais eram as questões em voga no mundo das artes em Paris por ocasião do Salão de 1861? Que quadros, pintores ou tendências artísticas estavam em evidência na exposição? Em busca de respostas a estas perguntas, realizou-se a leitura das críticas divulgadas na imprensa parisiense, a consulta a álbuns fotográficos que registraram a disposição das obras no Palais des Champs-Elysées e a análise de caricaturas sobre o salão. O material levantado revela um campo artístico em transformação. Uma mudança em especial recebeu numerosos comentários dos contemporâneos: o enfraquecimento da pintura de história. Sobre tal tema, os críticos expressaram opiniões divergentes, e os artistas propuseram soluções originais. O estudo da recepção de dois quadros, Charlotte Corday, de Paul Baudry, e Frineia diante do tribunal, de Gérôme, nos auxilia a aprofundar o conhecimento sobre essa questão e sobre a arte desse período.

palavras-chave: Salão de Paris de 1861; crítica de arte; pintura de história.

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Biografia do Autor

Ana Maria Tavares Cavalcanti

Doutora em História da Arte pela Universidade de Paris 1/Panthéon/Sorbonne. Professora do Departamento de História e Teoria da Arte na Escola de Belas Artes e do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coorganizadora, entre outros livros, de Ver para crer: visão, técnica e interpretação na academia. Rio de Janeiro: Escola de Belas Artes/UFRJ, 2013.

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Publicado

2015-02-26

Como Citar

Cavalcanti, A. M. T. (2015). Pintura de história em debate: a crítica de arte no Salão de Paris de 1861. ArtCultura, 15(26). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/29135

Edição

Seção

Dossiê: Exposições de Arte & História