Memórias da violência na Colômbia
crises, (contra)discursos, territorialidades e potencialidades na Greve Nacional de 2021
DOI:
https://doi.org/10.14393/HTP-v6nespecial-2024-76096Palavras-chave:
Memórias coletivas, Territorialidades da memória, (Contra)discursos, Violência na Colômbia, Greve Nacional na Colômbia 2021Resumo
Na Colômbia, a Greve Nacional de 2021 ocorreu em resposta a uma crise socioeconómica e política cujos gatilhos foram, entre outros, o aumento da pobreza devido à pandemia da COVID-19, as desigualdades sociais estruturais, a violência histórica do país e, mais ainda, a precariedade da vida e incerteza quanto ao futuro. Constituiu-se como uma oportunidade para pensar transformações que procuraram não só materializar uma mudança social e política, mas também sublinhar os significados do presente e do passado recente relativamente às formas de violência e, assim, tentar deslocar os quadros normativos da histórias hegemônicas do país através da produção de (contra)discursos e de novas territorialidades de memória. Partindo da noção de memória como discurso e como performance, neste artigo analisamos duas materialidades (contra)discursivas referentes a memórias violentas: uma intervenção performativa nas ruas da cidade de Bogotá e algumas publicações em redes sociais, particularmente na Internet. Twitter social, ambos relacionados a falsos positivos e desaparecimentos na Colômbia. Esta análise permitiu perceber como a criação coletiva e politizada potencializa (contra)discursos baseados em relações performativas de espaços, corpos e elementos materiais de uma forma inédita, que ativam novos campos de sentido e criam territorialidades alternativas que exigem rememoração.
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