A construção do modelo não linear de inovação: Os primórdios do pensamento de Richard Nelson

Autores

  • Ana Raquel Mechlin Prado Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Daniel Francisco Nagao Menezes Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.14393/REE-v37nesp.ago.a2022-66692

Palavras-chave:

Modelo de Inovação; Teoria Evolucionária; Sistema Nacional de Inovação.

Resumo

Este artigo tem, como objetivo central, mostrar que economistas da ciência nas décadas de 1950 e 1960 não desenvolveram o modelo linear de inovação, mas sim, adotaram uma representação interacionista das ligações entre ciência e tecnologia, para examinar seus fundamentos teóricos, sua relação histórica com as tendências mais recentes na economia da tecnologia e suas consequências para os debates recentes sobre políticas de patentes. A partir da discussão dos artigos seminais e mais recentes de Nelson sobre a economia da inovação, são examinadas as contribuições para a economia da inovação e da tecnologia realizadas por autores que influenciaram ou foram influenciados pelo pensamento de Nelson ou, mais amplamente, que pertenciam à sua rede acadêmica. A narrativa ocorre, portanto, tanto no nível historiográfico quanto no nível político. Com base nas contribuições de Nelson, argumenta-se que a representação interacionista da relação entre ciência e tecnologia baseou-se em uma abordagem evolucionária, desenvolvida entre os anos 1950 e 1960, e estava de acordo com a herança das contribuições clássicas de historiadores da ciência e tecnologia.

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Publicado

2022-08-18

Como Citar

MECHLIN PRADO, A. R.; NAGAO MENEZES , D. F. A construção do modelo não linear de inovação: Os primórdios do pensamento de Richard Nelson. Revista Economia Ensaios, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, v. 37, n. esp.ago., 2022. DOI: 10.14393/REE-v37nesp.ago.a2022-66692. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/view/66692. Acesso em: 4 nov. 2024.