A construção do modelo não linear de inovação: Os primórdios do pensamento de Richard Nelson
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v37nesp.ago.a2022-66692Palavras-chave:
Modelo de Inovação; Teoria Evolucionária; Sistema Nacional de Inovação.Resumo
Este artigo tem, como objetivo central, mostrar que economistas da ciência nas décadas de 1950 e 1960 não desenvolveram o modelo linear de inovação, mas sim, adotaram uma representação interacionista das ligações entre ciência e tecnologia, para examinar seus fundamentos teóricos, sua relação histórica com as tendências mais recentes na economia da tecnologia e suas consequências para os debates recentes sobre políticas de patentes. A partir da discussão dos artigos seminais e mais recentes de Nelson sobre a economia da inovação, são examinadas as contribuições para a economia da inovação e da tecnologia realizadas por autores que influenciaram ou foram influenciados pelo pensamento de Nelson ou, mais amplamente, que pertenciam à sua rede acadêmica. A narrativa ocorre, portanto, tanto no nível historiográfico quanto no nível político. Com base nas contribuições de Nelson, argumenta-se que a representação interacionista da relação entre ciência e tecnologia baseou-se em uma abordagem evolucionária, desenvolvida entre os anos 1950 e 1960, e estava de acordo com a herança das contribuições clássicas de historiadores da ciência e tecnologia.
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