Revisitando a "Teoria do Crescimento da Firma" sob as perspectivas de Penrose e Kirzner: conteúdos e divergências
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v33n2a2019-38819Resumen
Este artigo propõe uma releitura metodológica original das principais conclusões do livro “Teoria do Crescimento da Firma”, de Edith Penrose, sob a ótica da Escola Austríaca, com ênfase nas ideias de Israel Kirzner. Apresenta uma introdução da Teoria Neoclássica da firma, e discute como ela é entendida e criticada por Penrose e Kirzner. Com isso, faz uma revisão da teoria proposta no livro de Penrose, analisando como suas conclusões são consequências necessariamente dependentes dos caminhos metodológicos percorridos pela autora, ao antropomorfizar na firma as ações empresariais que são de caráter exclusivo do homo agens. Constata que Penrose, ao seguir uma metodologia não muito bem definida, e que nem mesmo é expressa por ela, ignora o subjetivismo e o individualismo defendidos pela Escola Austríaca, acabando por propor não mais que uma leitura unilateral da firma, em uma perspectiva gerencial que olha as empresas de dentro para fora, na busca de oportunidades de lucro, mas que incorre no erro de deixar de lado a característica essencial do processo de mercado, a competição empresarial.
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