A política monetária brasileira nos anos 2000: Uma visão sobre as altas taxas de juros
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v38n2a2023-65025Palavras-chave:
Agregados monetários, Taxas de juros, Oferta monetária, Política monetáriaResumo
Mesmo após o Plano Real e a flexibilização cambial a partir de 1999, as taxas de juros brasileiras seguem entre as mais elevadas do mundo. Nem mesmo a adoção do tripé macroeconômico permitiu a diminuição da diferença entre os juros brasileiros e internacionais. Muitos autores atribuem este fato a problemas nos mecanismos de transmissão monetária da economia brasileira. Este trabalho busca mostrar uma visão alternativa a esta, procurando analisar a proporção de moeda corrente (M1) como participação da renda. A manutenção baixa desse indicador exige da autoridade monetária pagar taxas de juros altas para manter esses saldos na forma de reservas remuneradas. Esse poderia ser um dos motivos de o Banco Central brasileiro teria que pagar um prêmio mais alto que os outros para a manutenção de suas reservas. O artigo objetiva propor um modelo de análise estatística e o aplica ao Brasil com dados a partir dos anos 2000 para fazer inferências sobre a política econômica adotada no país. Argumenta-se que os mecanismos de política monetária funcionam adequadamente no Brasil, mas buscam-se resultados que a mesma não pode obter.
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