Estado, Bem-Estar e Utilitarismo Clássico*
Resumo
Resumo: Este estudo propõe uma revisão teórica do papel do Estado na promoção do bem-estar, com o propósito de enfatizar os diferentes pontos de vista desenvolvidos pelos mais importantes autores do utilitarismo clássico. Esta revisão teórica começa com A Riqueza das Nações de Adam Smith, o qual influenciou a própria teoria do valor trabalho, bem como conduziu o desenvolvimento por parte dos utilitaristas dos conceitos de harmonia e maximização do bem-estar, como resultado da ação individual e da propensão à troca. Posteriormente, discute-se algumas "correçõesâ€? feitas por Say à obra de Smith, com o objetivo de adaptá-la à sua própria abordagem utilitarista e às leis de mercado. Sênior e Bastiat também seguem a mesma linha de pensamento. Contudo, essa aparente unanimidade é quebrada por vozes dissonantes como as de Malthus, Bentham e Stuart Mill, que propõem a intervenção do Estado como uma forma de promover o bem-estar social. Sumário: 1. Introdução; 2. O Estado Totalitário de Hobbes e o Estado Liberal de Locke; 3. As Contribuições de Adam Smith para as Teorias de Harmonia e Bem-Estar Social; 4. Estado e Bem-Estar no Pensamento Utilitarista; 5. Conclusão. Palavras-chave: Estado. Utilitarismo. Bem-estar. Códigos JEL: B10; B12: B41.Downloads
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Publicado
2009-02-12
Como Citar
MOURA JR., .; SCARANO, P. R. Estado, Bem-Estar e Utilitarismo Clássico*. Revista Economia Ensaios, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, v. 21, n. 2, 2009. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/view/1559. Acesso em: 19 dez. 2024.
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Artigos
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