A TERMINALIDADE E A INTEGRALIDADE DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA E A CONCEPÇÃO BACHARELESCA DE FORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.14393/REG-v6-2015-80138Palavras-chave:
Diretrizes curriculares, Formação de professores, Licenciaturas, Ensino de GeografiaResumo
O presente texto trata da terminalidade e da integralidade dos cursos de licenciatura a partir da publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação (DCNs do MEC) para os cursos de licenciatura e a partir da publicação da Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Essas diretrizes encontram-se fundamentadas pelo Parecer CNE/CP 9/2001. Conforme esse Parecer às licenciaturas deveriam ganhar terminalidade e integralidade própria em relação ao Bacharelado. Desse modo, o texto busca refletir sobre os avanços e dificuldades enfrentadas após a implementação dessas diretrizes para a formação dos professores de Geografia. E porque os cursos de licenciatura em Geografia ainda continuam submetidos à lógica dos cursos de bacharelado em Geografia. Entende-se que o predomínio da lógica do bacharelado na formação dos professores, dificulta a mediação pedagógica e a formação de conceitos que devem orientar o trabalho do professor.
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