EPISTEMOLOGY AND RESEARCH IN EDUCATIONAL POLITIC: VECTORS GUIDING RESEARCHERS OF EDUCATIONAL FIELD

Authors

  • Sidelmar Alves da Silva Kunz
  • Gilvan Charles Cerqueira de Araújo
  • Remi Castioni

DOI:

https://doi.org/10.14393/REG-v8-2017-78668

Keywords:

Epistemology, Research, Educational Politic

Abstract

This article aims to delineate the epistemological framework of research in educational policy from discussions about the impacts of epistemic nature of questions in the core of natural and social sciences. In this investigation, supported by bibliographical analysis, it emerged that the relationship between the extensive epistemological discussions in the natural sciences and social and educational research has generated impacts of epistemic nature on the object educational quality indicators.

References

AMADO, João. Ciências da Educação - que estatuto epistemológico? Revista Portuguesa de Pedagogia. Extra Série, p. 45-55, 2011. Disponível em: <http://iduc.uc.pt/index.php/rppedagogia/article/view/1304>. Acesso em: 14 jul. 2016.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996a.

______. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996b.

BACON, Francis. Novum Organum. São Paulo: Nova Cultural, 2000. (Coleção Os Pensadores).

BELLO, Isabel Melero; JACOMINI, Márcia Aparecida; MINHOTO, Maria Angélica Pedra. Pesquisa em política educacional no Brasil (2000-2010): uma análise de teses e dissertações. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 9, n. 2, p. 369-393, jul./dez. 2014. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/6073/4054>. Acesso em: 05 jul. 2016.

BOURDIEU, Pierre. O campo científico. In: ORTIZ, Renato (Org.). A sociologia de Pierre Bourdieu. São Paulo: Olho D’água, 2003. p. 112-143.

CASTIONI, Remi. Formação de pesquisadores em educação no Brasil, o papel das agências e a educação básica. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas Educacionais, v. 24, n. 90, p. 199-224, jan./mar. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v24n90/1809-4465-ensaio-24-90-0199.pdf>. Acesso em: 04 mai. 2016.

CAVALCANTI, Lana de Sousa. A geografia e a realidade escolar contemporânea: avanços, caminhos, alternativas. In: I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO Perspectivas Atuais, 2010, Belo Horizonte. Anais do I Seminário nacional: Currículo em Movimento: perspectivas atuais, 2010. p. 1-15.

CHARLOT, Bernard. A pesquisa educacional entre conhecimentos, políticas e práticas: especificidades e desafios de uma área de saber. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 31, jan./abr., p. 7-18, 2006.

CIDADE, Lúcia Cony Faria. “Visões de mundo, visões da natureza e a formação de paradigmas geográficos”. In: Terra Livre, São Paulo, n. 17, p. 99-118, 2001.

CLAVAL, Paul. Epistemologia da geografia. Florianópolis: UFSC, 2011.

COSTA, Jonatas Maia da; KIPNIS, Bernardo. O debate epistemológico na formação do pesquisador da educação: reflexões a partir de alguns epistemólogos modernos. Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 5, n. 1, p. 9-29, jan./jul. 2014. Disponível em: <http://www.seer.ufv.br/seer/educacaoemperspectiva/index.php/ppgeufv/article/viewFile/285/127>. Acesso em: 07 ago. 2016.

DALE, Roger. A sociologia da educação e o Estado após a globalização. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1099-1120, out./dez. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/03>.pdf. Acesso em: 23 jun. 2016.

DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes, 1996 (Clássicos).

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 7. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. (Coleção Educação Contemporânea).

DIÓGENES, Elione Maria Nogueira. Análise das bases epistemológicas do campo teórico da política educacional. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 9, n. 2, p. 333-353, jul./dez. 2014. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/6008/4052>. Acesso em: 04 jul. 2016.

DOMINGUES, Ivan. O grau zero do conhecimento: o problema da fundamentação das ciências humanas. São Paulo: Edições Loyola, 1991.

DONOSO-DÍAZ, Sebastián; ALARCÓN-LEIVA, Jorge. Aproximaciones epistémicas y resolución ontológica de la política educativa. ReLePe - Revista de estudios teóricos y Epistemológicos en política educativa, v. 1, n. 1, p. 105-122, enero/junio 2016. Disponível em: <http://www.relepeenrevista.org/index.php/revista1/article/view/43/7>. Acesso em: 23 jun. 2016.

EVA, Luiz. Francis Bacon: ceticismo e doutrina dos ídolos. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Campinas, Série 3, v. 18, n. 1, p. 47-84, jan./jun. 2008.

FEYERABEND, Paul. Contra o método. 3. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.

FERREIRA, Viviane Lovatti; PASSOS, Laurizete Ferragut. A disciplina estatística no curso de pedagogia da USP: uma abordagem histórica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 02, p. 461-476, abr./jun. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022015041819>. Acesso em: 12 ago. 2016.

FOUCAULT, Michel. Nietzsche, Freud, Marx. São Paulo: Princípio, 1997.

FOUCAULT, Michel. Sobre a Geografia. In: ______. Microfísica do poder. 26. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2008.

FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Metodologia de pesquisa educacional. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 75-100.

GAMBOA, Sílvio A. Sánchez. Evolução da análise da produção do conhecimento em educação e educação física: a dialética de um espectador (1987-2012). Dossiê Epistemologia e teorias da educação. Filosofia e Educação [Online], v. 5, n. 2, out. 2013. Disponível em: <http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8635392/3185>. Acesso em: 07 ago. 2016.

GATTI, Bernardete. Estudos quantitativos em educação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 11-30, jan./abr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n1/a02v30n1.pdf>. Acesso em: 04 jul. 2016.

GEWIRTZ, Sharon; CRIBB, Alan. O que fazer a respeito de valores na pesquisa social: o caso da reflexibilidade ética na Sociologia da Educação. In: BALL, Stephen; MAINARDES, Jefferson (Orgs.). Políticas educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011. p. 100-122.

GOMES, Paulo Cesar da Costa. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1997.

GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Teoria da ação comunicativa de Habermas: possibilidades de uma ação educativa de cunho interdisciplinar na escola. Educação e Sociedade, Campinas, v. 20, n. 66, abr. 1999.

HABERMAS, Jürgen. Teoría analítica da ciência e dialética. In: Os pensadores: Textos escolhidos. Benjamin, Habermas, Horkheimer e Adorno. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. v. 48.

JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

JOBERT, Bruno; MULLER, Pierre. L’État en action: politiques publiques et corporatismes. Paris: PUF, 1987.

KOSÍK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

KRAWCZYK, Nora. Reflexão sobre alguns desafios do Ensino Médio no Brasil hoje.

Cadernos de Pesquisa, v. 41, n. 144, p. 754-771, set./dez. 2011.

KUHN. Thomas. A função do dogma na investigação cientifica. Curitiba: UFPR/SCHLA, 2012.

_____. A estrutura das revoluções científicas. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

KUNZ, Sidelmar Alves da Silva. Expressão espacial e indicadores socioeconômicos: em busca da compreensão do espaço geográfico. In: KUNZ, Sidelmar Alves da Silva; ARAUJO, Gilvan Charles Cerqueira de; OLIVEIRA, Nathan Belcavello de. (Orgs.). Elementos de Teoria do Espaço Geográfico. Brasília: ACLUG, 2013. p. 133-172.

LAKATOS, Imre. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica. In: LAKATOS, Imre; MUSGRAVE, Alan. (Orgs.). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix/EdUSP, 1979. p. 109-243.

MAINARDES, Jefferson. Análise de políticas educacionais: breves considerações teórico-metodológicas. Contrapontos, Itajaí, v. 9, n. 1, p. 4-16, jan./abr. 2009. Disponível em: <http://www.nupe.ufpr.br/Dia18_1.pdf>. Acesso em: 05 ago. 2016.

MARCON, Telmo. Epistemologia e política educacional: contribuições de Santos e Wallerstein. ReLePe - Revista de estudios teóricos y Epistemológicos en política educativa, v. 1, n. 1, p. 30-55, enero/junio 2016. Disponível em: <http://www.relepeenrevista.org/index.php/revista1/article/view/39/2>. Acesso em: 23 jun. 2016.

MOREIRA, Laélia Portela. Desafios da pesquisa em política educacional: reflexões sobre os modelos e abordagens. ReLePe - Revista de estudios teóricos y Epistemológicos en política educativa, v. 1, n. 1, p. 90-104, enero/junio, 2016. Disponível em: <http://www.relepeenrevista.org/index.php/revista1/article/view/49/5>. Acesso em: 23 jun. 2016.

OLIVA, Alberto (Org.). Epistemologia: a cientificidade em questão. São Paulo: Papirus, 1990.

PAULO NETTO, José. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

POPPER, Karl. A ciência normal e seus perigos. In: LAKATOS, Imre; MUSGRAVE, Alan (Orgs.). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix/EdUSP, 1979. p. 63-71.

______. As origens do conhecimento e da ignorância. In: POPPER, Karl. Conjecturas e refutações. 5. ed. Brasília: UnB, 2008.

______. Contra as grandes palavras. In: POPPER, Karl. Em busca de um mundo melhor. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Coleção Dialética).

______. A lógica da pesquisa científica. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1993.

______. A miséria do historicismo. São Paulo: Cultrix/EdUSP, 1980.

PORTELA FILHO, Raimundo Nonato Araujo. A epistemologia histórica de Gaston Bachelard. Revista Pesquisa em Foco: Educação e Filosofia, v. 3, n. 3, ano 3, set. 2010. Disponível em: <http://pablo.deassis.net.br/wp-content/uploads/bachelard.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2016.

POULANTZAS, Nicos. O Estado, o poder e o socialismo. Rio de Janeiro: Graal, 2000.

PRIGOGINE, Ilya. Prigogine: uma contribuição à filosofia da ciência. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 2, 2008.

REGNER, Ana Carolina Krebs Pereira. Feyerabend e o pluralismo metodológico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v.13, n. 3, p. 231-247, 1996. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7048/6524>. Acesso em: 04 jul. 2016.

SCHLICK, Moritz. Positivismo e realismo. In: Os pensadores. Textos escolhidos. Schlick, Carnap e Popper. São Paulo: Abril Cultural, 1975. v. 44.

SOUZA, Ângelo Ricardo de. A política educacional e seus objetos de estudo. ReLePe - Revista de estudios teóricos y Epistemológicos en política educativa, v. 1, n. 1, p. 75-89, enero/junio, 2016. Disponível em: <http://www.relepeenrevista.org/index.php/revista1/article/view/55/4>. Acesso em: 22 jun. 2016.

STRAFORINI, Rafael. A totalidade Mundo nas primeiras séries do ensino fundamental: um desafio a ser enfrentado. In: Terra Livre, São Paulo, v. 1, n.18, p. 95-114, 2002.

TELLO, César Gerônimo. La producción de conocimiento en política educacional: entre los nuevos modos de producción de conocimiento y el EEPE. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 13, n. 39, p. 749-770, mai./ago. 2013.

THUILLIER, Pierre. De Arquimedes a Einstein: a face oculta da invenção científica. Trad. Maria Inês Duque-Estrada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.

WALLERSTEIN, Immanuel. Las incertidumbres del saber. Barcelona: Gedisa Editorial, 2013.

ZILLES, Urbano. Fenomenologia e teoria do conhecimento em Husserl. Revista da Abordagem Gestáltica, v. XIII, n. 2, p. 216-221, jul./ dez. 2007.

Published

2018-02-18

Issue

Section

Artigos

How to Cite

EPISTEMOLOGY AND RESEARCH IN EDUCATIONAL POLITIC: VECTORS GUIDING RESEARCHERS OF EDUCATIONAL FIELD. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 8, n. 15, p. 17–47, 2018. DOI: 10.14393/REG-v8-2017-78668. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistadeensinodegeografia/article/view/78668. Acesso em: 7 dec. 2025.