As aulas abertas de “Próxima paisagem: escola de arte provisória” no Córrego do Bação
extensão universitária como um convite para desenhos em comum
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-2024-72420Palavras-chave:
extensão universitária, desenho, paisagem, comunidade, mineraçãoResumo
O texto apresenta uma experiência extensionista realizada no Córrego do Bação, em Itabirito, Minas Gerais, pelo “3º Grupo Próxima Paisagem”, composto por artistas e extensionistas pesquisadores em visitação periódica a essa região minerária. O processo de elaboração e realização de um conjunto de aulas abertas de “Próxima paisagem: escola de arte provisória” é apresentado em diálogo com o processo de pesquisa acadêmica acerca do conceito de paisagem, quando buscamos atualizar a noção fenomenológica estar-em-paisagem, por meio de uma prática compartilhada com os moradores do Córrego do Bação, de desenho ao ar livre. Com este texto, procuramos trazer aos leitores nosso entendimento acerca do poder emancipatório da arte e da educação, enquanto espaços para a emergência do comum. Procuramos também contemplar as dúvidas que experimentamos sobre o que a extensão universitária em artes pode alcançar no esforço de encontro com determinados contextos.
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