Por dentro de Xapuri
trajeto de trilha histórico cultural como subsídio à educação patrimonial e fomento ao turismo
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v20n22021-62898Palavras-chave:
Afeto, Memória, PatrimônioResumo
Oriundo de ação extensionista universitária, o artigo apresenta elementos e características de Xapuri, município do Acre e terra natal do líder seringueiro Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, a partir da trilha histórico-cultural realizada durante a Operação Vale do Acre, do Projeto Rondon, coordenada pelo Ministério da Defesa. O município compreende uma série de particularidades históricas, culturais, identitárias e sociais, as quais, num primeiro momento, podem passar despercebidas por seus visitantes ou mesmo por seus nativos. Considerando as potencialidades de Xapuri com relação ao turismo, a trilha pode ser uma proposta de atrativo para o referido setor e ferramenta para a educação patrimonial, pois trata-se de trajeto que, ao ser percorrido caminhando, permite aos participantes identificar e interpretar as paisagens e os elementos materiais e imateriais do percurso visitado, o que contribui para sua visibilidade, preservação e memória.
Downloads
Referências
BRASIL. Decreto nº 99.144, de 12 de março de 1990. Dispõe sobre a criação, nos Municípios de Xapuri, Rio Branco, Brasiléia e Assis Brasil, no Estado do Acre, da Reserva Extrativista Chico Mendes. Diário Oficial da União, Seção 1, de 13 de março de 1990. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1990/decreto-99144-12-marco-1990-331088-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 18 nov. 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA- IBGE. Censo Demográfico. 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 20 out. 2020.
BRASIL. Ministério da Defesa. Projeto Rondon. Disponível em: http://www.defesa.gov.br/programas-sociais/projeto-rondon. Acesso em: 14 out. 2020.
GARCIA, R. K. de O. Roteiros turísticos: um instrumento para o fortalecimento do turismo regional. Gestão e Desenvolvimento, Novo Hamburgo, v. 4, n. 1, p. 119-126, 2007. Doi: 10.25112/rgd.v4i1.868. Disponível em: https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/868. Acesso em: 14 out. 2020.
HORTA, M. L. P.; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A. (org.). Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao_patrimonial.pdf.pdf. Acesso em: 12 nov. 2020.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN. Educação patrimonial: histórico, conceitos e processos. Brasília: IPHAN, 2014. Disponível em: iphan.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2020.
MAGRO, T. C.; FREIXÊDAS, V. M. Trilhas: como facilitar a seleção de pontos interpretativos. Circular Técnica IPEF, Piracicaba, n. 186, p. 4-10, set. 1998. Disponível em: https://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr186.pdf f. Acesso em: 14 ago. 2020.
MEDEIROS, M. C.; SURYA, L. A importância da educação patrimonial para a preservação do patrimônio. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 25., Fortaleza, 2009. Anais [...]. Fortaleza: ANPUH, 2009. CD-ROM.
ORTIZ, R. Walter Benjamin e Paris: individualidade e trabalho intelectual. Tempo Social, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 11-28, 2000. Doi: 10.1590/S0103-20702000000100002. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12317. Acesso em: 14 ago. 2020.
SAHLINS, M. A sociedade afluente original. In: SAHLINS, M. Cultura na prática. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2004.
SANDRE, A. A.; MADUREIRA, F. M. S.; KUSSUNOKI, M. Trilha urbana, mobilidade e integração social: um estudo aplicado à avenida Sumaré em São Paulo. Labverde, São Paulo, v. 1, n. 10, p. 62-82, ago. 2015. Doi: 10.11606/issn.2179-2275.v1i10p62-82. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/98438. Acesso em: 20 ago. 2020.
SANTOS, D. S. et al. A memória conectada: o uso do QR Code como recurso educativo e dinamizador dos lugares de memória em São Luís do Maranhão. Tecnologias na Educação, São Luís, v. 27, ano 10, nov. 2018. Disponível em: https://tecedu.pro.br/wp-content/uploads/2018/11/Art20.Vol27-Ed.Tem%C3%A1ticaIX-Nov-2018.pdf. Acesso em: 20 ago. 2020.
SANTOS, T. S.; PEREIRA, R. S. O turismo como impulsionador do desenvolvimento regional: análise no Campo das Vertentes (MG), Brasil. Revista Latinoamericana de Estudios Urbano Regionales, Santiago do Chile, v. 46, n. 137, p. 113-133, 2020. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7185645. Acesso em: 20 ago. 2020.
SOUZA, J. D. Entre lutas, porongas e letras: a escola vai ao seringal: (re)colocações do Projeto Seringueiro (Xapuri/Acre - 1981/1990). 2011. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/FAEC-8M7MST. Acesso em: 14 ago. 2020.
TUAN, Y. Topofilia: um estudo de percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980.
ZANON, E. R; BRANCO, P. M. C.; MAGALHÃES, L. H. Educação patrimonial: da teoria à prática. Londrina: Unifil, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Silvano Aparecido Redon, Emi Rainildes Lorenzetti , Jaycelene Maria da Silva Brasil, Jean Carlos Gentilini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao publicarem nesta revista, os autores concordam em manter os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.