Sementes crioulas
a independência e resistência dos agricultores familiares e assentados da reforma agrária
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-2020-54366Palavras-chave:
Agroecologia, Autonomia produtiva, Espécies nativas, Troca de sementes, Variabilidade genéticaResumo
O Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários (Cieps) vem desenvolvendo ações voltadas para a agricultura familiar dentro de uma perspectiva agroecológica. Torna-se importante o debate e a disseminação de saberes a respeito das Sementes Crioulas, as quais podem ser utilizadas para proporcionar maior autonomia aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária, frente ao contexto de agricultura tecnificada e empresarial que os circunda. Assim, esse relato apresentou a experiência de uma Roda de Conversa que teve como objetivo principal a socialização de saberes e troca de experiências sobre Sementes Crioulas. A Roda de Conversa ocorreu durante a V Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária em 2019, na Universidade Federal de Uberlândia. Foram apresentados alguns pontos para discussão e relatos dos participantes subdivididos nos seguintes temas: independência produtiva; preservação genética; e iniciando um banco de sementes. Trazer o tema para ser discutido com agricultores familiares e assentados da reforma agrária, em tempos de dominância consolidada dos pacotes tecnológicos recomendados pelo mercado convencional e muitas vezes inacessível ao produtor, contribui para que esses produtores viabilizem suas atividades agrícolas e possibilitem o desenvolvimento econômico social de forma independente.
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Referências
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