Ações de inclusão social para pessoas diagnosticadas com hanseníase
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v18n12019-45678Palavras-chave:
Rede Social, Hanseníase, Educação em Saúde.Resumo
O objetivo deste texto é relatar as experiências de extensionistas com a criação de uma rede social de apoio constituída por indivíduos que contribuíram para a reabilitação física e social de pacientes com hanseníase, participantes de um grupo de apoio inclusivo no município de Picos, Piauí. Trata-se de um relato de experiência do projeto de extensão “Controle de Comunicantes de Hanseníase de Picos”, realizado no período de março a dezembro de 2015. As redes sociais foram formadas com a ajuda da comunidade do bairro em busca de espaços de inclusão, para promover uma interação entre a comunidade e os constituintes do grupo. Durante o Diagnóstico Social, foi possível identificar que o bairro escolhido sofria com problemas sociais como a falta de mobilidade urbana e saneamento básico, presença de terrenos baldios, utilizados como depósito de lixo e coleta de lixo inadequada. Buscou-se também utilizar unidades de saúde, igrejas e pontos comerciais como locais estratégicos para dar suporte à rede social. Elaborou-se um mapa, no qual foram identificados todos os pontos. Conclui-se que a hanseníase em Picos é endêmica e está relacionada com fatores políticos, econômicos, sociais, educacionais, culturais e demográficos, além do grau de organização e qualidade dos serviços de saúde.
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