Entomologia para escoteiros
uma experiência de extensão do grupo PET Biologia/Uberlândia em diferentes espaços educativos
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v17n22018-rel08Palavras-chave:
Escoteiros, Extensão, Entomologia, Não formalResumo
Historicamente o escotismo está atrelado à vida de seu fundador, Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, que elaborou a metodologia de sobrevivência e agrupamento, pautada na compreensão da natureza. Destarte, o ensino de entomologia se tornou uma maneira de alcançar os praticantes do escotismo, pelo fato dos insetos serem animais presentes em vários ecossistemas, além de partilharem diversos aspectos da vida do homem. Buscando desenvolver uma atividade em uma realidade diferenciada de ensino-aprendizagem, o grupo PET/Biologia da Universidade Federal de Uberlândia objetivou contribuir com a formação dos escoteiros e, simultaneamente, aprimorar as habilidades dos próprios membros do grupo, utilizando a temática entomologia. O trabalho foi realizado com o grupo "Escoteiro Triângulo" entre agosto e novembro/2014, em Uberlândia, perfazendo um total de quatro encontros que, em termos gerais, abordaram respectivamente: aspectos gerais da entomologia, diversidade morfológica dos insetos, patologias causadas por insetos e transmissão de algumas doenças e seus vetores. Os resultados do projeto evidenciaram que a troca de experiência com esse público fez manifestar nos proponentes: maior compreensão da importância do planejamento para executar atividades, transposição do conteúdo, adequação da linguagem, assim como, aplicação de ferramentas estudadas no ensino superior. Tais resultados demonstram que o princípio extensionista deu-se de forma satisfatória.
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