Extensão universitária

a percepção de acadêmicos de uma universidade federal do estado do Rio Grande do Sul

Autores

  • Mikaela Daiane Prestes Floriano Universidade Federal do Pampa
  • Isabela Braga da Matta Universidade Federal do Pampa
  • Felipe Leindecke Monteblanco Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense
  • André Luís Baumhardt Zuliani Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.14393/REE-v16n12017_art01

Palavras-chave:

Extensão Universitária, Discentes, Universidade

Resumo

A Universidade possui como objetivo a formação de egressos críticos e com autonomia intelectual, comprometidos com as necessidades do corpo social. Nesse contexto, a extensão universitária cumpre importante papel na formação técnica completa, bem como na construção de indivíduos humanizados. O presente artigo teve como objetivo principal identificar percepções da comunidade acadêmica de uma universidade federal do Rio Grande do Sul sobre as ações de extensão realizadas na instituição, a partir de um estudo exploratório, de cunho quantitativo e qualitativo, usando o método de levantamento do tipo Survey e análise documental. A pesquisa foi realizada com 90 acadêmicos que participaram da equipe executora de ações de extensão da universidade. Os resultados encontrados apontam que a extensão feita pela universidade está voltada para projetos sociais que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população e para a formação completa dos estudantes elaborando novas práxis de conhecimento através do saber vindo da comunidade. Entretanto, os discentes ainda encontram algumas dificuldades para participarem das ações de extensão devido à dificuldade na obtenção de informações. As ações de extensão realizadas pela instituição vêm alcançando anseios das políticas educacionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mikaela Daiane Prestes Floriano, Universidade Federal do Pampa

Graduanda em Administração (Bacharelado) na Universidade Federal do Pampa, Rio Grande do Sul.

Isabela Braga da Matta, Universidade Federal do Pampa

Doutoranda em Administração na Universidade Federal do Rio Grande do Sul; professora da Universidade
Federal do Pampa, Campus Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Brasil.

Felipe Leindecke Monteblanco, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense

Doutorando em Geografia na Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil; técnico em Assuntos Educacionais no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense, Campus Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Brasil.

André Luís Baumhardt Zuliani, Universidade Federal do Pampa

Graduando em Administração (Bacharelado) na Universidade Federal do Pampa, Rio Grande do Sul

Referências

ABRANCHES, M. Política Nacional de Extensão Universitária: identidade e diretriz para a prática extensionista no ensino superior brasileiro. 2012. In: SILVA, L. D.; CÂNDIDO, J. G. Extensão universitária: conceitos, propostas e provocações. São Bernardo do Campo: Editora da Universidade Metodista de São Paulo, 2014. p. 39-62.

BARBOSA, V. C. Extensão universitária: proposição e validação de um instrumento de avaliação da percepção dos discentes. 2012. 132 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências Empresariais, Universidade FUMEC, 2012.

BIONDI, D; ALVES, G. C. A extensão universitária na formação de estudantes do curso de Engenharia Florestal – UFPR. REMEA, Carreiros, v. 26, p. 209-224, jan./jun. 2011. Disponível em: https:// www.seer.furg.br/remea/article/view/3357. Acesso em: 15 mar. 2016.

BOTOMÉ, S. P. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão universitária. Petrópolis: Vozes, 1996.33

BRASIL. Portaria nº 61, de 2 de dezembro de 2013. Institui a Comissão Nacional de Extensão Universitária. Brasília, DF, 2 dez. 2013.

BRASIL. Lei nº 5.542, de 28 de novembro de 1968. Lei Básica da Reforma Universitária. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Brasília, DF, 28 nov. 1968. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm. Acesso em: 15 mar. 2016.

COLLIS, J; HUSSEY, R. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Política Nacional de Extensão Universitária. 2012. Disponível em: https://www.ufmg.br/proex/renex/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf. Acesso em: 10 mar. 2016.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GURGEL, R. M. Extensão universitária: comunicação ou domesticação? São Paulo: Cortez, 1986.

HAIR JUNIOR, J. F. et al. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.

JEZINE, E. As práticas curriculares e a extensão universitária. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2., 2004, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2004.

LEVINE, D. M. et al. Estatística: teoria e aplicações usando o Microsoft Excel em português. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

MACHADO, A. A construção da extensão universitária brasileira, as políticas institucionais e o compromisso social das universidades: um estudo sobre a Universidade Estadual do Centro- Oeste do Paraná (Unicentro). 2009. 146 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Maringá, 2009. 34

MARTINS, E. de F. Extensão como componente curricular: oportunidade de formação integral e de solidariedade. Revista Ciências & Cognição, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 201-209, jul. 2008. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/232. Acesso em: 10 maio 2016.

NOGUEIRA, M. das D. P. Extensão universitária no Brasil: uma revisão conceitual. In: FARIAS, D. S. (Org.) Construção conceitual da extensão universitária na América Latina. Brasília: Editora da UNB, 2001. p. 57-72.

PAULA, J. A. A extensão universitária: história, conceito e propostas. Interfaces, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p.05-23, 2013. Disponível em: https://www.ufmg.br/proex/revistainterfaces/index.php/IREXT/article/view/5. Acesso em: 12 maio 2016.

PIMENTEL, G. A. Universidade e políticas de extensão no Brasil do Governo Lula: período de 2003 a 2010. 2015. 281 f. Tese (Doutorado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2012.

SANGENIS, L. F. C. Extensão universitária: um conceito em transformação. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO (ENDIPE), 16., 2012, Campinas. Anais... Campinas: Editora da UNICAMP, 2012. Disponível em: http:// www.infoteca.inf.br/endipe/smarty/templates/arquivos_template/ upload_arquivos/acervo/docs/3473d.pdf. Acesso em: 20 abr. 2016.

SILVA, L.D. ; BERNARDES, M. A.; PELARIN, A. L. Indicadores e parâmetros para a estrutura da extensão universitária em uma IES: algumas propostas. In: SILVA, L. D.; CÂNDIDO, J. G. Extensão universitária: conceitos, propostas e provocações. São Bernardo do Campo: Editora da Universidade Metodista de São Paulo, 2014. p. 21-37.

SOUSA, A. L. A história da extensão universitária. 2. ed. Campinas: Alínea, 2010.

SOUZA, O. S. S. de. A extensão universitária e as universidades populares. Entreideias, Salvador, n. 9, p. 253-264, 2005. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/2696. Acesso em: 11 maio 2016. doi: http://dx.doi. org/10.9771/2317-1219rf.v10i9.2696.35

WANDERLEY, L. E. W. O que é universidade? 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Coleção Primeiros Passos).

Downloads

Publicado

22-08-2017

Como Citar

FLORIANO, M. D. P.; MATTA, I. B. da; MONTEBLANCO, F. L.; ZULIANI, A. L. B. Extensão universitária: a percepção de acadêmicos de uma universidade federal do estado do Rio Grande do Sul. Revista Em Extensão, Uberlândia, v. 16, n. 1, p. 9–35, 2017. DOI: 10.14393/REE-v16n12017_art01. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/38043. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais