A Astriflores e a coleta seletiva em Florestal, Minas Gerais: em busca de uma gestão colaborativa
DOI:
https://doi.org/10.14393/REE-v14n22015_art03Palavras-chave:
Gestão de resíduos, Coleta seletiva, Pesquisa-ação, Gestão colaborativa, Extensão universitária.Resumo
A atual produção de resíduos sólidos urbanos e sua correta destinação
são problemas enfrentados pela sociedade contemporânea. Dentro
deste contexto, abordamos o assunto e uma alternativa para resolução
do problema, por meio de um projeto de extensão universitária que
propõe a reciclagem como fator essencial para a destinação mais
adequada dos resíduos sólidos e a gestão colaborativa como forma de
auxiliar no funcionamento da Associação dos Catadores e Triadores
de Materiais Recicláveis de Florestal (Astriflores). Nosso projeto busca
aprimorar o processo de coleta seletiva no município de Florestal-
MG. A proposta é apoiar a gestão interna da Astriflores e gerar maior
articulação entre a associação e as demais esferas envolvidas na gestão
dos resíduos na cidade. As ações do projeto estão sendo orientadas pela
metodologia de pesquisa-ação e pela aplicação de ferramentas de cinco
tecnologias de gestão colaborativa. Os resultados obtidos têm sido
satisfatórios. Enfatizamos a importância da confiança e da articulação
entre todas as partes envolvidas no processo da coleta seletiva.
Downloads
Referências
ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. São Paulo: ABRELPE, 2013. Disponível em: <http://www.abrelpe.org. br/Panorama/panorama2013.pdf>. Acesso em: 30 de maio de 2015.
BUCK, J.; VILLINES, S. We the people: consenting to a deeper democracy. Washington: Sociocracy.info Press, 2007.
COOPERRIDER, D. W.; WHITNEY, D.; STAVROS, J. M. Manual da investigação apreciativa. Rio de Janeiro: Qualitmark, 2008.
CROFT, J. Introdução: tornando os sonhos realidade. Tradução de Felipe Simas. 19 fev. 2009. Disponível em: . Acesso em: 2 de set. 2013.
______. Construindo uma organização de centro vazio. Tradução de Áureo Gaspar. 23 maio 2010. Disponível em: . Acesso em: 2 de set. 2013.
DAGNINO, R. O pensamento latino-americano em ciência, tecnologia e sociedade (PLACTS) e a obra de Andrew Feenberg. In: NEDER, R. T. (Org.). A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina, Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS), Universidade de Brasília (UnB), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), 2010. (Série Cadernos Primeira Versão: a construção crítica da tecnologia e sustentabilidade). p. 48-66.
DESROCHE, H. Pesquisa-ação: dos projetos de autores aos projetos de atores e vice-versa. In: THIOLLENT, M. (Org.). Pesquisa-ação e projeto cooperativo na perspectiva de Henri Desroche. São Carlos: EdUFSCar, 2006.
MACKE, J. A pesquisa-ação como estratégia de pesquisa participativa. In: GODOI, C. K.; MELLO, R. B.; SILVA, A. B. (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.
NAGASHIMA, L. A.; J
ROSENBERG, M. B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
SCHARMER, O. Teoria U: como liderar pela percepção e realização do futuro emergente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
SMITH, S. E. Deepening participatory action-research. In: SMITH, S. E.; WILLMS, D. G.; JOHNSON, N. A. Nurtured by knowledge: learning to do participatory action-research. New York: The Apex Press, 1997.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 2. ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1986.
______. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicarem nesta revista, os autores concordam em manter os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
