O FOOL SHAKESPEARIANO COMO REFERÊNCIA PARA PENSAR A NOÇÃO DE DOUTA IGNORÂNCIA EM PSICANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.14393/PPv20n2a2016-02Keywords:
Shakespeare, Freud, Lacan, Fool.Abstract
No presente artigo, os autores propõem um paralelo entre o fool shakespeariano e o psicanalista. Partindo do entendimento teórico do funcionamento estratégico do fool em King Lear, argumenta-se que a figura shakespeariana do tolo serve como referência privilegiada para pensar a noção de douta ignorância, cunhada por Nicolau de Cusa e reabilitada por Lacan em sua releitura de Freud.Downloads
References
Auerbach, E. (2003). Mimesis. New Jersey: Princeton University Press.
Carpeaux, O. M. (2001). História da literatura ocidental, volume I, volume II, volume III e volume IV. - São Paulo: Leya.
Freud, S. (1974). Os chistes e sua relaão com o inconsciente. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. (trad. Jayme Salomão). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1913).
Freud, S. (2010a). O tema da escolha do cofrinho. In: Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia: (
Freud, S. (2010b). Alguns tipos de caráter encontrado na prática psicanalítica. In: Introdução ao narcisismo : ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). (trad. Paulo César de Souza). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1916).
Freud, S. (2010c). Recomendações ao médico que pratica a psicanálise. In Observações psicanalíticas sobre um caso de paranóia relatado em autobiografia: (
Freud, S. (2012). O Moisés de Michelâncigelo. In: Obras completas, volume 11: totem e tabu, contribuição à história do movimento psicanalítico e outros textos (1912-1914). (trad. Paulo César de Souza). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1914).
Freud, S. (2013). Observações sobre um caso de neurose obsessiva. In: Obras completas, volume 9: observações sobre um caso de neurose obsessiva [
Freud, S. (2015). Resposta a uma enquete sobre leitura e bons livros. In: O delírio e os sonhos na Gradiva, análise da fobia de um garoto de cinco anos e outros textos (1906-1909) (Paulo César Lima de Souza, trad., Vol. 8, pp. 426-428). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1906).
Greenblatt, S. (2004). Will in the world - How Shakespeare Became Shakespeare. London: Jonathan Cape.
Greenblatt, S. (2010). Shakespeare
Hadfield, A. (2004). Shakespeare and renaissance politics. Arden Shakespeare. London: Thompson Learning.
Hunter, G. K. (1997). English drama (1586-1642) - The age of Shakespeare. New York: Ox-ford University Press.
Kantorowicz, E. H. (1957). The King's Two Bodies - A Study in Mediaeval Political Theology. New Jersey: Princeton University Press.
Lacan, J. (2011). Estou falando com as paredes (Vera Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Miller, J.-A. (2012). O amor entre a repetição e a invenção. Disponível em: http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_2/O_amor_entre_repeticao_e_invencao.pdf. Acesso em 06/08/2016.
Montaigne, M. (2006). The Essays of Montaigne, Complete. Disponível em: https://www.gutenberg.org/files/3600/3600-h/3600-h.htm. Acesso em 06/08/2016.
Pavel, T.G. (1985). The Poeticsof Plot - The Case of English Renaissance Drama. Minneapo-lis: University of Minnesota Press.
Pfister, M. (1993). The theory and analysis of drama. New York: Cambridge University Press.
Shakespeare, W. (1988). The annotated Shakespeare - three volumes in one. New York: Greenwich House.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
