Desafios éticos frente à necropolítica governamental na pandemia da COVID-19:

reflexões de uma acompanhante terapêutica

Autores

  • Ana Paula de Freitas Clínica Trilhas

Palavras-chave:

Saúde Mental, Pandemia, Ética profissional, Acompanhamento terapêutico, Transtornos Mentais

Resumo

O presente relato de experiência propõe reflexões sobre o trabalho do acompanhante terapêutico durante a pandemia da COVID-19 entre os anos de 2020 e 2022 a partir do analisador conceitual da necropolítica. Tal aspecto se mostra necessário devido à forma com que a pandemia foi conduzida pelo governo brasileiro no referido período. O relato irá analisar algumas condições sob as quais o trabalho do acompanhante terapêutico aconteceu durante este período de pandemia, uma vez que este profissional transitou nos diversos espaços urbanos. É descrito em seguida três desafios éticos da prática clínica do referido período. Espera-se com isto colaborar para que o Acompanhamento Terapêutico, como um campo de práticas antimanicomiais, siga sendo um dispositivo clínico-político de resistência aos autoritarismos governamentais e às destruições das políticas públicas de saúde.

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Publicado

2022-12-30

Como Citar

de Freitas, A. P. (2022). Desafios éticos frente à necropolítica governamental na pandemia da COVID-19: : reflexões de uma acompanhante terapêutica. Perspectivas Em Psicologia, 26(2), 1–13. Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/article/view/67940

Edição

Seção

Dossiê: Clínica ampliada