Psicologia e o debate de gênero
a ciência psicológica e as teorias de gênero
Palavras-chave:
Psicologia, Ciência do Comportamento, Feminismo, Teoria PsicológicaResumo
Os estudos de gênero vêm ganhando destaque enquanto um campo amplo de pesquisas em psicologia. A partir da contribuição de estudos feministas vem-se destacando o quanto a categoria profissional como um todo e mesmo os cientistas da psicologia tem sido cobrados muitas vezes para além daquilo que científica e tecnicamente seria o realmente necessitaria. Este trabalho tem como objetivo compreender as concepções de gênero conforme vêm sendo debatida no contexto da psicologia científica, buscando analisar quais são os principais modelos conceituais que vêm conduzido as discussões. Foram identificados pesquisas acadêmicas relacionadas às categorias de gênero e psicologia, e a partir destas palavras-chaves selecionou-se trabalhos e procedeu-se com a análise que segue.
Downloads
Referências
Azeredo, S. (2010 Janeiro). Encrenca de Gênero nas Teorizações em Psicologia. Revista Estudos Feministas, 18 (1), 2010, Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2010000100011. Acesso em: 01 dez 2021.
Beauvoir, S. (1980). O Segundo sexo – fatos e mitos; tradução de Sérgio Milliet. 4 ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro.
Birman, J. (1999). Erotismo, desamparo e feminilidade: uma leitura psicanalítica sobre a sexualidade. In J. Birman, Cartografias do feminino; conferência pronunciada no seminário Franco-Brasileiro, interdisciplinar, intitulado “Sexualidade e Ciências Humanas”, Universidade de Campinas, 1997. São Paulo: Editora 34.
Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. (Trad. Aguiar, R.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Costa, C. L. (1997, Agosto). Situando o sujeito do feminismo: o lugar da teoria, as margens e a teoria do lugar. Revista de literatura: travessia, n. 29/30, pp. 123-160, 1997. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/travessia/article/view/16847/15424. Acesso em: 01 dez 2021.
Cisne, M. (2018). Feminismo e marxismo: apontamentos teóricos – políticos para o enfrentamento das desigualdades socais. Serv. Soc. Soc, 132, p. 211-230, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/sssoc/n132/0101-6628-sssoc-132-0211.pdf. Acesso em: 01 dez 2021.
Cunha, E. L. (2005, Janeiro). Individuo singular e plural: uma crítica psicanalítica das identidades [Tese de doutorado] Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Medicina, Rio de Janeiro.
Eliade, M. (2010). II – A longa revolução: a descoberta da agricultura – mesolítico e neolítico. In M. Eliade, História das crenças e das ideias religiosas, vol. I: da idade da Pedra aos mistérios de Elêusis (pp. 41-65); tradução Roberto Cortes de Lacerda. São Paulo: Zahar. (Original published in 1976).
Foucalt, M. (1996). A ordem do discurso [Aula inaugural no Collége de France. Tradução Laura Fraga de Almeida Sampaio. Edições Loyola, São Paulo. (Original published in 1970).
Freud, S. (2017). O mal-estar na cultura. Tradução: Renato Zwick – 2 ed. - Porto Alegre, RS: L&PM. (Original published in 1930).
Lima, M. L. C; Uziel, A (2013). Gênero e Sexualidade na Formação e Prática Profissional em Psicologia. In: Psicologia: Uma Profissão de Muitas e Diferentes Mulheres. Conselho Federal de Psicologia, Brasília.
Louro, G. L. (2001). Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Revista de Estudos Femininos, 9, n.2, p.541-553, 2001. Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200012.
Marçal, J. V. S. (2010). Behaviorismo Radical e Prática Clínica. In: Análise Comportamental Clínica: aspectos teóricos e estudos de caso. Porto Alegre: Artmed.
Muller, R. F. & Toneli, M. J. F (2013). A Diferença Sexual Inflacionada E O Imperativo Do Feminino Em Psicologia. In CFP, Psicologia: Uma Profissão de Muitas e Diferentes Mulheres. Conselho Federal de Psicologia, Brasília.
Moneira, M. B. & Todorov, J. C. (2009). Psicologia, comportamento, processos e interações. Psicologia: Reflexão e crítica, 22 (3), p. 404-412, 2009, Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722009000300011. Acesso em: 01 dez 2021.
Negreiros, T. C. G. M., & Féres-Carneiro, T (2004). Masculino e feminino na família contemporânea. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 4 n. 1, 2004, from http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812004000100004
Nietzsche, F. W. (2015). Além do bem e do mal. Tradução de Carlos Duarte e Anna Duarte. - 1. São Paulo: Martin Claret. (Original published in 1906).
Nogueira, C. (2001) Feminismo e Discurso do Gênero na psicologia Social. Psicologia & sociedade: revista da Associação Brasileira de Psicologia Social. 13(1), p. 107-128, 2001, Disponível em:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4117/1/feminismo%20e%20discurso%20do%20g%c3%a9nero%20na%20psicologia%20social.pdf. Acesso em: 01 dez 2021.
Piscitelli. A. (2002). Recriando a (categoria) mulher? In: Algranti, L. (Org.) A prática feminista e o conceito de gênero. Textos Didáticos, n. 48. Campinas: IFCH/Unicamp, p. 7-42, 2002. Disponível em: https://sociologiajuridica.files.wordpress.com/2015/03/adriana-piscitelli.pdf. Acesso em: 01 dez 2021.
Porchat, P. (2013, março). Psicanálise, gênero e singularidade. Revista faac, Bauru, v. 2, n. 2, p. 195-202, 2013. disponível em: https://www3.faac.unesp.br/revistafaac/index.php/revista/article/view/135/60. Acesso em: 01 dez 2021.
Scott, J. W (1989). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Texto original: Scott, J. W. Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. New York, Columbia University Press. Tradução: Rufino, C. & Avila, M. B. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/185058/mod_resource/content/2/G%C3%AAnero-Joan%20Scott.pdf. Acesso em: 01 dez 2021.
Tourinho, E. Z. (2003). A produção de conhecimento em Psicologia: a Análise do comportamento. Psicologia ciência e profissão, 23 (2), 33-41, 2003, Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414 98932003000200006&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 01 dez 2021.
Wundt, W. (2018) A fundamentação da psicologia científica; tradução de Saulo de Freitas Araujo. São Paulo: Hogrefe. (Original published in 1900 – 1911).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 rizia eduarda Andrade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.