Relações entre esquemas de gênero e estresse em adolescentes do sexo feminino
DOI:
https://doi.org/10.14393/PPv22n2a2018-09Palavras-chave:
Esquemas de gênero, Estresse, Vulnerabilidade individual.Resumo
Esse estudo objetivou identificar diferenças entre os perfis de esquema de gênero e estresse entre adolescentes do sexo feminino. Participaram da pesquisa 93 adolescentes do sexo feminino (idade média 16 anos; desvio padrão 0,8 anos) estudantes do Ensino Médio Profissional de uma cidade do interior de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação dos instrumentos: Inventário Feminino dos Esquemas de Gênero do Autoconceito e Escala de Stress para Adolescentes. Análises estatísticas (descritivas, ANOVA e post hoc de Bonferroni) foram realizadas no programa SAS. Os resultados indicaram que 11,8% do total de participantes foram classificadas com estresse, sendo os maiores percentuais entre as meninas heteroesquemáticas masculinas e as heteroesquemáticas femininas. Do total de participantes, 11,8% foram classificadas com estresse. Os maiores percentuais localizaram-se nos perfis heteroesquemático masculino (33,3%) e heteroesquemático feminino (33,3%). Notou-se que o perfil heteroesquemático masculino foi o mais vulnerável para a ocorrência de sintomas interpessoais de estresse, em comparação com os perfis: isoesquemático e heteroesquemático feminino. Concluiu-se que os estereótipos de gênero favorecem a vulnerabilidade individual para o estresse e suas diferentes formas de manifestação.
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