Cover Body: Representations of Men and Women in Men’s Health and Women’s Health Magazines
DOI:
https://doi.org/10.14393/par-v3n1-2018-49693Keywords:
Men's health, Women's health, Gender and the pressAbstract
The Brazilian version of Men's Health magazine was first published in Brazil in May 2006. In November 2008, Women's Health was launched in the country. However, both prints closed their distributions in December 2015. North American franchises, the magazines had their content built for tips on how to exercise to have a lean and defined body; articles on the conquest and maintenance of a particular beauty type; suggestions on proper nutrition, fashion, behavior and sexuality. Studies in the area of Social Communication and Social History of the Press indicate that the cover of a magazine is the first contact of the readership with the ethos of the publication. In view of the importance it assumes, this research focuses on the covers of the aforementioned printed matter, taking as reference the analysis of the reception studies, taking into account that the receiver is present in the text from the production instance, as a strategy. The article proposes to discuss the strategies of construction of the reader by the covers of Men's Health and Women's Health, from the model reader concept of Umberto Eco (1986), considering technical operators of analysis (image, graphic composition and colors) and operators (beauty, body, sexuality and social roles). It is interesting to see how beauty, in times past, was measured by the body's "abundance" that indicated health and also wealth, but today the "fat" is considered ugly and sick (Sant "Anna 2005). For Vigarello (2006), beautification is almost "a must" for women, because only then will it show their natural femininity. He identified this mode of being as a constitutive of contemporary feminine subjectivities. In short, seeking the ideal body pattern is an activity that relies more heavily on the feminine than on the masculine. This is because historically the "value" of women in the face of society is in making themselves beautiful as part of their ethics and identity, whereas man does not have his identity built solely in regard to the care of the body. It is also valued for virility and work-related activities. After conducting the research, with emphasis on the reading of the covers of the mentioned publications, we conclude that journalism produced for men and women is not similar, even when printed are analyzed that revolve around the same theme: health of the body . Old stereotypes related to a supposed feminine essence are reinforced daily in the covers of Women's Health, while the covers of Men's Health indicate more constructive and innovative constructions.
Downloads
References
ALI, Fátima. A arte de editar revistas. São Paulo: Ed. Nacional, 2009. 399 p.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BUITONI, Dulcília H. S. Imprensa feminina. São Paulo : Loyola, 1990.
BUITONI, Dulcília H. S. Mulher de papel: a representação da mulher pela imprensa brasileira. São Paulo: Summus, 2009.
CAMPOS, Raquel Discini. Mulheres e crianças na imprensa paulista: educação e história. São Paulo: Unesp, 2009.
CUNHA, Karenine Miracelly Rocha da. Capas na mídia impressa: a primeira impressão é a que fica. XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Santos, 2007. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2007/resumos/R0787-1.pdf Acessado em: 03 abr 2010.
CHARTIER, Roger. Práticas de leitura. Trad. Cristiane Nascimento. São Paulo : Estação Liberdade, 1996.
COURTINE; VIGARELLO (orgs). História do corpo. Vol.1, 2 e 3. Petrópolis: Vozes, 2009.
DARNTON, Robert. Edição e sedição: o universo da literatura clandestina no século XVIII. Tradução de Myriam Campello. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
DIFINI, Diego. “Pesquisas analisam resultados da revolução gráfica que atinge o jornalismo”. Disponível em: http://www6.ufrgs.br/lead/planjgraf/Diego.pdf Acessado em 14 mai 2013.
ECO, Umberto. Lector in fabula: A cooperação interpretativa nos textos narrativos. Trad. Attílio Cancian. São Paulo : Perspectiva, 1986. Coleção Estudos.
FAUSTO NETO, Antonio. A deflagração do sentido. Estratégias de produção e de captura da recepção. In: SOUZA, Mauro W. (Org). Sujeito, o lado oculto do receptor. São Paulo: Brasiliense, 1995.
FERREIRA, Marina Lopes. A construção da identidade masculina na revista Men's Health. 2009. Disponível em http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/22746, acesso em out 2013.
HERNANDES, Nilton. A mídia e seus truques: o que jornal, revista, TV, rádio e internet fazem para captar e manter a atenção do público. Editora Contexto, 2006.
KOPP, Rudinei. A capa efêmera: raízes e causas da instabilidade como estratégia no design editorial. Disponível em http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2002/congresso2002_anais/2002_NP4kopp.pdf , acesso em set 2013.
LAGE, Nilson. Estrutura da Notícia. 2ed. São Páulo: Ática, 2006.
LIPOVETSKY, Gilles. A terceira mulher. Permanência e revolução do feminino. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
MARTINS, Ana Luiza; LUCA, Tania Regina de. História da imprensa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2008. Pg. 180.
MEDINA, Cremilda. Notícia – Um Produto à Venda: Jornalismo na Sociedade Urbana e Industrial. 2.ed. São Paulo: Summus, 1988.
PINSKY; PEDRO (org). Nova história das mulheres no Brasil. Saõ Paulo: Contexto, 2012.
PRIORE, Mary (org). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto 2002.
SANT’ ANNA, Denise Bernuzzi (org). Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.
TEMER, NERY. Ana Carolina Rocha Pessoa e Cunha Albieri. Para entender as Teorias da Comunicação. 2. Ed. Revista e atualizada. Goiânia: EDUFU, 2009, 206 p.
VERON, Eliséo. A produção de sentido. Trad. Alceu Dias Lima ...[et al.] São Paulo : Cultrix : Edusp, 1980.
VIGARELLO, Georges. História da beleza. O corpo e a arte de se embelezar, do Renascimento aos dias de hoje. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.