A  recepção de Filoctetes, de Sófocles, em Ramom, o Filoteto americano, de Escobar, no contexto da Ditadura Militar brasileira

Marciana Alves de Sousa; Orlando Luiz de Araújo

doi:10.14393/LL63-v40-2024-54

Authors

Marciana Alves de Sousa Instituto Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0002-3271-3457
Orlando Luiz de Araújo Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0001-9886-3733

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v40-2024-54

Keywords:

Philoctetes, Sophocles, Carlos Henrique Escobar, Latin America, Military dictatorship

Abstract

This article aims to point out aspects of the reception of the Greek tragedy Philoctetes (409 BC), by Sophocles, by the Brazilian playwright Carlos Henrique Escobar, who takes up the Greek text and the myth of the archer hero in his modern rewriting Ramom, o Filoteto americano (1976). Escobar writes his text during the Military Dictatorship in 1975 and publishes it the following year, still in the same decade in which, according to Figueiredo (2015), Brazilian theater lived under coercion with the increasing censorship and violence of the regime. Set in Upper Peru, present-day Bolivia, during the struggle for independence from Spanish rule, Escobar's play takes up the myth of Philoctetes and the Sophoclean tragedy, focusing on the theme of oppression to emphasize the need to combat it.

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Author Biographies

Marciana Alves de Sousa, Instituto Federal do Ceará

Mestra em Letras pela Universidade Federal do Ceará. Professora do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Ceará.

Orlando Luiz de Araújo, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. Professor Associado IV de Língua, Literatura Grega e História do Teatro da Universidade Federal do Ceará.

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