Self-criticism as an ethical-political challenge of resistance in contemporaneity

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v36n1-2020-13

Keywords:

Humanities, Teaching, Neoconservatism, Resistance, Micropolitics

Abstract

Focusing particularly on the territory of education, this article addresses the attacks that have been made against humanities and the need for self-criticism as an ethical exercise of co-responsibility against the wear and tear of the Left. Considering as fictions of contemporaneity the actions based on a neoconservative perspective in tune with a neoliberal viewpoint that oftentimes is updated in the form of laws, it points to initiatives that could oppose such non-democratic formulations. The concept of humanities is revisited considering its changes over time, in an attempt to explain how it poses a threat to the functioning of financial capitalism. Finally, alongside actions that take place in a macro dimension, which are necessary, but insufficient to ensure a democratic perspective, it proposes a reflection upon the micropolitical plan, with emphasis on school practices of resistance that are not merely reactive.

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Author Biography

Décio Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Titular do Departamento de Estudos da Linguagem do Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de janeiro.

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Published

2020-06-29

How to Cite

ROCHA, D. Self-criticism as an ethical-political challenge of resistance in contemporaneity. Letras & Letras, Uberlândia, v. 36, n. 1, p. 237–260, 2020. DOI: 10.14393/LL63-v36n1-2020-13. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/50466. Acesso em: 4 dec. 2024.