The utterance “Military Intervention Now” in social media

Confrontations and resistance

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v36n1-2020-2

Keywords:

Military intervention, Social media, Discursive memory, Silence, Resistance

Abstract

In this article, we aim to discursively analyze the utterance “Military Intervention Now”, which started to circulate intensely in social media from the protests held in Brazil in June 2013. The study is theoretically supported by the Discourse Analysis (DA) as developed by Pêcheux, (1969; 1975; 1983), in addition to other theoretical contributions, such as history and studies on digital discourse. The corpus consisted of seven Discursive Sequences (DS) from discursive materialities on Facebook collected using the criterion of discursive regularity. The results show that the phrase “Military Intervention Now”, in a game played with memory, updates the meanings of the Brazilian military regime (1964-1985), with the predominance of two stances: one in defense of militarism, with effects of erasing the meanings of dictatorship; and another one of repudiation and resistance to military intervention, due to the memory effects that the dictatorship should never return.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Rosiene Aguiar Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística - PPGLin da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. Título da Dissertação: O funcionamento discursivo do enunciado Intervenção Militar Já nas Mídias Digitais: Memória, Metáfora e Efeitos de Sentidos. Orientadora: Doutora Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes. Graduada em Licenciatura Plena em História, com abrangência em História Moderna. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. (UESB). Título da Monografia: Devotio Moderna Humanismo e Religião na obra de Erasmo de Roterdã. Orientador: Roberto Silva de Oliveira. E-mail: roseagui13@hotmail.com

Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutora em Letras/Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE (2015); mestre em Letras/Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE (2009);graduada em Letras pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (1991). Professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (DELL) e do Programa de Pós-graduação em Linguística (PPGLin). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Análise do Discurso - GEPADIS - UESB/CNPq; atua nas áreas de Texto e Análise do Discurso. Interessa-se pelos estudos do Discurso, com especial interesse pelas discursividades digitais da internet.

References

ACHARD, P. et al. Papel da memória. 2. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, [1983] 1999.

CAVALCANTE, S. Classe média e conservadorismo liberal. In: CRUZ, S. V.; KAYSEL, A.; CODAS, G. (Org.). Direita, volver!: o retorno da direita e o ciclo político brasileiro. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2015. p. 177-196.

CAVALCANTI, L. J. N. A promessa da democratização pela internet e os furos da realidade no virtual: Como o arquivo radicaliza. In: VII SEAD. Recife, 2015.

CAZARIN, E. A.; MENEZES, E. S. A mídia e o golpe de 1964: revista O Cruzeiro como aliada do discurso das forças militares. Conexão Letras, v. 9, n. 11, p. 112-122, jan./jun. 2014. DOI: https://doi.org/10.22456/2594-8962.55145.

CORTES, G. R. O. Do lugar discursivo ao efeito-leitor: a movimentação do sujeito no discurso em blogs de divulgação científica. 2015. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de Pernambuco, 2015.

COSTA CARDOSO, L. “Volta à Ditadura”? Retorno da utopia autoritária presente nas memórias de militares e civis de 1964. Contenciosa, Año VI, n. 8, 2018. DOI: https://doi.org/10.14409/contenciosa.v0i8.8594.

COURTINE, J-JAnálise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. Trad. de Patrícia Chitonni Ramos Reuillard. São Carlos: EdUFSCar, 2009[1981].

DELCOURT, L. Um TeaParty tropical: a ascensão de uma “nova direita” no Brasil. Lutas Sociais, São Paulo, v. 20, n. 36, p. 126-139, jan.-jun. 2016.

DIAS, C. Análise do discurso digital: sobre o arquivo e a constituição do corpus. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 44, n. 3, p. 972-980, set.-dez. 2015.

GALLO, S. L; SILVA, M. J. da; BOCCHESE, P. A. Projeto Metarede: investigando discursividades online e textualidades digitais. In: FLORES, G. G. B.; NECKEL, N. R. M.; GALLO, S. M. L. (Org.). Discurso, Cultura e Mídia: Pesquisas em Rede. Palhoça: Ed. Unisul, 2015.

GRIGOLETTO, M. Silenciamento e memória: discurso e colonização britânica na Índia. Organon, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 229-243, 2003. DOI: https://doi.org/10.22456/2238-8915.30026.

INDURSKY, F. A fala dos quartéis e as outras vozes. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2013.

MESSEMBERG, D. A direita que saiu do armário: a cosmovisão dos formadores de opinião dos manifestantes de direita brasileiros. Revista Sociedade e Estado, v. 32, n. 3, p. 621-648, set.-dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-69922017.3203004.

MITTMANN, S. A apropriação do ciberespaço pelos movimentos sociais. III Encontro Nacional sobre Hipertexto. Belo Horizonte, 2009.

ORLANDI, E. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. Campinas: Pontes, 2003.

ORLANDI, E. P. As formas do silêncio – no movimento dos sentidos. Campinas: Unicamp, 1992.

ORLANDI, E. P. Exterioridade e ideologia. Cad. Est. Ling., Campinas, v. 30, p. 27-33, jan.-jun. 1996.

ORLANDI, E. Maio de 1968: os silêncios da memória. In: ACHARD, Pierre et al. Papel da memória. 2. ed. Campinas: Pontes Editores, [1983] 1999.

PÊCHEUX, M. Análise Automática do Discurso. In: GADET, F; HAK, T. (Org.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: Unicamp, [1969]1997.

PÊCHEUX, M. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. de Eni Pulcinelli Orlandi et al. 2. ed. Campinas: Unicamp, [1975]1995.

PÊCHEUX, M. O papel da memória. In: ACHARD, Pierre et al. Papel da memória. 2. ed. Campinas, SP: Pontes Editores, [1983]1999.

SALLES, L. G. Nova direita ou velha direita com Wi-Fi?: Uma interpretação das articulações da “direita” na internet brasileira. 2017. Dissertação (Mestrado em Sociologia Política) – Universidade Federal de Santa Catarina, 2017.

SILVA E. D. da. As bases da nova direita: estudo de caso do Movimento Brasil Livre na cidade de São Paulo. Conversas & Controvérsias, v. 5, n. 1, p. 75-95, 2018. DOI: https://doi.org/10.15448/2178-5694.2018.1.30257.

SILVEIRA, S. A. da. Direita nas redes sociais online. In: CRUZ, S. V.; KAYSEL, A.; CODAS, G. (Org.). Direita, volver!: o retorno da direita e o ciclo político brasileiro. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2015. p. 213-230.

SOUZA, D. M. R. de; DIAS, J. A. Apresentação do dossiê Ditadura Militar no Brasil. Contenciosa, ano VI, n. 8, 2018.

VALENTE, R. Para especialistas, pedido de intervenção militar afronta Constituição e pode ser crime. Folha UOL, 24 maio 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol. com.br/poder/2018/05/para-especialistas-pedido-de-intervencao-militar-afronta-constituicao-e-pode-ser-crime.shtml. Acesso em: abr. 2019.

Published

2020-06-27

How to Cite

AGUIAR SANTOS, R.; RIBEIRO DE OLIVEIRA CORTES, G. . The utterance “Military Intervention Now” in social media: Confrontations and resistance. Letras & Letras, Uberlândia, v. 36, n. 1, p. 21–37, 2020. DOI: 10.14393/LL63-v36n1-2020-2. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/49772. Acesso em: 22 jul. 2024.