Minha pátria é a língua portuguesa: ações dos governos brasileiro e português para o ensino de língua portuguesa no exterior
DOI:
https://doi.org/10.14393/LL63-v33n2a2017-1Keywords:
Internacionalização, Língua, PolíticaAbstract
O presente artigo põe em relevo alguns dos planejamentos linguísticos desenvolvidos pelos governos do Brasil e de Portugal para a internacionalização do idioma que lhes é comum. O objetivo é tanto apresentar estas ações ao leitor quanto discutir a sua importância no atual contexto sociopolítico. Visto fazerem parte de uma área sobre a qual ainda pouco se fala na comunidade acadêmica, a saber, a área das políticas linguísticas de internacionalização, os dados adquirem fulcral importância e colocam em pauta a necessidade de uma política de cooperação voltada ao ensino do português a falantes de outras línguas. Por meio dos dados coletados, o estudo aponta a existência de uma discrepância contundente entre os planejamentos linguísticos executados pelos dois países, bem como uma tendência de ensinar a língua portuguesa em locais pontualmente estratégicos aos referidos estados-nações, o que clarificou a unilateralidade das ações desenvolvidas. Por fim, o texto sugere que as políticas linguísticas para internacionalização da língua portuguesa carecem de aprimoramento, no sentido de não mais ocorrem em paralelo e de forma dissonante, já que esta realidade apenas impede a ocorrência de uma política de cooperação voltada à construção de um mundo lusófono.
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