A linguagem de Lilith

Notas sobre "A marca na parede", de Virginia Woolf

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v40-2024-07

Palavras-chave:

Conto, Lilith, Virginia Woolf, Ensaio, Crítica feminista

Resumo

Esse trabalho tem como proposta discutir uma imagem de Lilith a partir da relação entre a mulher, linguagem e arte na obra de Virginia Woolf, em especial no conto “A marca na parede”. Desenvolvemos nossa análise considerando o pensamento de Martha Robles (2019) acerca de uma Lilith reivindicadora da própria narrativa e de seus próprios sentidos que ressurge como um espírito nas mulheres que escrevem. Essa é uma imagem não só presente na ficção de Woolf, mulheres pensadoras e artistas, como também na teoria que ela desenvolve nos ensaios, como Um teto todo seu (2014). Para abarcar nossa discussão, trouxemos as contribuições teóricas de Cixous (1976) e Rich (2010) para compreender o que são essa linguagem e esse espaço feminino individual e coletivo, político e subjetivo, e como ele está posto no texto woolfiano.

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Biografia do Autor

Lucas Leite Borba, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Pernambuco

Referências

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Tradução de Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

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Publicado

2024-07-12

Como Citar

BORBA, L. L. A linguagem de Lilith: Notas sobre "A marca na parede", de Virginia Woolf. Letras & Letras, Uberlândia, v. 40, n. único, p. e4007 | p. 1–16, 2024. DOI: 10.14393/LL63-v40-2024-07. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/71323. Acesso em: 31 out. 2024.