AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE CAPACIDADE PARA O TRABALHO (ICT) DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia17063158Palavras-chave:
Índice de Segurança para o Trabalho (ICT), Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT)., EnfermagemResumo
Este estudo objetivou investigar a ocorrência e a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis na equipe de Enfermagem no setor de clínica médica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), e a relação com o adoecimento e capacidade laboral desses trabalhadores. Para tanto foi realizada uma reflexão teórica sobre o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e das doenças crônicas não transmissíveis com enfoque para a hipertensão, diabetes mellitus e dislipidemia; identificação da ocorrência dessas doenças na equipe de enfermagem por meio da aplicação do questionário ICT, análise da ralação dessas condições com o processo de adoecimento e capacidade laboral dos profissionais de enfermagem. Dentre os entrevistados portadores de DCNT, podemos observar que a grande maioria apresentou Índice de Capacidade para o Trabalho MODERADA, seguido por uma Capacidade para o Trabalho BOA e uma pequena parte apresentou BAIXA Capacidade para o Trabalho, e nenhum participante de portador de DCNT apresentou um ICT considerado ÓTIMO. Esta pesquisa também conclui que as DCNT interferem na Capacidade para o Trabalho quando correlacionada às longas jornadas de trabalho, com destaque para a faixa etária dos 31 aos 40 anos que e se mostrou mais vulnerável.